O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
O primeiro Festival Travessias arranca, hoje, a partir das 18h00, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, em Luanda, com a realização do concerto de apresentação dos professores e artistas nacionais e estrangeiros participantes.
O segundo concerto acontecerá, sexta-feira, à mesma hora, na Casa das Artes do Talatona. No evento, que tem a produção angolana da Nova Energia e a portuguesa Mestres Viajantes, estão também agendadas aulas com instrumentistas e coristas.
No elenco do projecto, que tem um cariz filantrópico, fazem parte os angolanos Bruno Neto, cantor lírico, o Maestro Félix da Costa e os actores Rui Nteka e Esperança da Costa, que participam na "Trilogia das Barcas de Gil Vicente” do compositor português, que é um dos nomes do Festival Travessias.
Do estrangeiro vão participar a violinista moçambicana Agnes Golias, os portugueses Luís Santana, a violinista Inês Vieira, o trombonista Joaquim Oliveira, a musicóloga Magna Ferreira, o contrabaixista José Fidalgo e a pianista brasileira nacionalizada portuguesa, Christina Margotto.
O violoncelista norte-americano Jed Barahal e os brasileiros do Toy Essemble e o Maestro João Maurício Galinho também trazem as suas experiências para o Festival Travessias.
Segundo Hélder Madeira, porta-voz da organização, o principal objectivo do festival é envolver as orquestras, numa acção formativa, razão pela qual vieram professores catedráticos dos Estados Unidos, do Brasil, de Portugal e de Moçambique. "Eles já estão a trabalhar nos ensaios com as orquestras e vão apresentar então o resultado do trabalho feito nas datas que estão agendadas, hoje e sexta-feira”, revelou.
O porta-voz da organização deu alguns detalhes do evento, considerando que "seria um mega-festival, mas não vai acontecer na dimensão que nós queríamos. Passava por uma acção com as orquestras filarmónicas que nós temos a emergir e alguns concertos envolvidos, ou seja, faríamos dois a três ensaios com elas e apresentávamos o resultado. No fundo, vai ser isso que acontecerá, mas numa dimensão inferior àquilo que nós pretendíamos”.
O membro da organização deu a conhecer que ao longo da preparação surgiram contratempos. "Alguns foram superados com o esforço da Nova Energia, em prol da cultura, da música angolana e dos artistas. De recordar que os últimos dias foram atribulados porque tivemos a semana do Carnaval, e muita coisa não correu como nós prevíamos, por isso é que atrasou a confirmação dessas datas”.
O festival de música nasceu com o objectivo de promover a integração e troca de saberes entre artistas dos países de língua portuguesa, visando fortalecer a identidade musical de cada um, para além de proporcionar oportunidades de aprendizado e aprimoramento para os artistas envolvidos.
Aos artistas serão dadas oportunidades para mostrarem os seus talentos e as suas criações para um público diversificado e a realização de diversas oficinas de instrumentos. Todas estas actividades têm como foco o desenvolvimento musical e cultural dos participantes, onde os mesmos terão a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos musicais e compartilhar em palco as suas experiências com profissionais de reconhecido valor.
O evento pretende criar um ambiente de intercâmbio cultural onde pessoas de diferentes origens e nacionalidades possam conectar-se através da música, e reunir músicos de países como Angola, Portugal, Moçambique e Brasil, nesta primeira edição, o Festival Travessias procura fortalecer os laços entre essas nações promovendo o intercâmbio cultural através da música e das artes.
O Festival Travessias é para todos uma oportunidade para conhecer e experimentar a riqueza e diversidade da música dos países de língua portuguesa, além de incentivar a criação artística de novos projectos e parceria entre participantes.
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