O docente do I ciclo, natural da província de Benguela, manifestou-se satisfeito por mais um sonho concretizado, frisando que a conquista do diploma acarreta grandes responsabilidades no ponto de vista social.

"Sinto-me honrado e satisfeito, porém, também, com uma imensa responsabilidade, pois todo o aprendizado só tem valor quando partilhado. Não aprendemos para nós, mas sim para transmitir aos outros. Espero que os meus conhecimentos possam contribuir para o desenvolvimento do país”, sublinhou.

A adida para a Cooperação e Acção Cultural da Embaixada da França, Hermínia Daedden, explicou que, no quadro da cooperação existente entre o Ministério da Educação (MED) e a Embaixada Francesa, várias estratégias têm sido gizadas para a melhoria das competências dos professores da Língua Francesa.

"Por intermédio do programa de Estratégias Educativas para a Inovação e Acompanhamento (SEPIA), instituído em 2023, temos vindo a capacitar professores de francês, de modo a garantir boa qualidade de ensino, tornarem-se mais criativos e terem competências pedagógicas para que possam acompanhar a dinâmica do mundo digital”, frisou.

A acção formativa, acrescentou, enquadra-se na reestruturação curricular do francês no ensino secundário e a sua inserção "precoce” no ensino primário, à luz do Programa de Transformação Curricular em Angola e do Projecto SEPIA.