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África do Sul debate supervisão eleitoral

O Chefe de Estado da África do Sul, Cyril Ramaphosa, defendeu, quarta-feira, que devem ser os sul-africanos a tomar conta do seu destino, organizando as eleições, e não como quer a oposição que convidou os Estados Unidos para supervisionar o pleito.

14/03/2024  Última atualização 12H15
Chefe de Estado da África do Sul, Cyril Ramaphosa © Fotografia por: DR
Em causa está uma carta da DA endereçada ao Governo dos Estados Unidos, que Ramaphosa disse ser”  bastante hipócrita e quase que tenta vender o nosso país a outras potências do mundo", noticia a SABC.

"Temos organizações regionais no mundo como a SADC [Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral], a UA [União Africana] e temos, também, a ONU [Organização das Nações Unidas]. Estas instituições sempre vêm para monitorizar as nossas eleições", adiantou o Presidente sul-africano. A oposição  solicitou ao Governo dos Estados Unidos a supervisão das eleições gerais de 29 de Maio na África do Sul.

De acordo com a rádio pública sul-africana, SABC, citada pela Reuters, o pedido do partido Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês) foi feito através de uma missiva oficial enviada à administração Biden.

De acordo com as sondagens, o ANC, no poder desde as primeiras eleições democráticas do país em 1994, está em risco de perder, pela primeira vez, a maioria absoluta no Parlamento, e pode ser forçado a formar um Governo de coligação.As Eleições Gerais na África do Sul, marcadas para 29 de Maio, assinalam as primeiras três décadas de democracia sob a governação do ANC de Nelson Mandela após a queda do anterior do 'apartheid' em 1994.

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