Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A comissária da União Africana (UA), Josefa Correia Sacko, considerou, em Tóquio, que o continente é incapaz de enfrentar uma série de crises interligadas relacionadas com a energia, a alimentação, a dívida e as alterações climáticas.
Acrescentou que os países afectados pela fragilidade são, na maioria, também atingidos por conflitos e violência, e que se encontram numa trajectória de desenvolvimento diferente da do resto do mundo, com níveis de pobreza persistentemente elevados e um capital humano em declínio.
"A África Subsaariana já alberga cerca de metade destes países na categoria de fragilidade, resultante da violência, golpes militares, o novo conflito israelo-palestino em Gaza e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia”, disse Josefa Sacko. A comissária da União Africana sublinhou que estes eventos estão a contribuir para sufocar um melhor crescimento em todo o continente”, segundo a Reuters.
Como consequência destes factores, prosseguiu, no início do corrente ano, nove Estados africanos se encontram em situação de endividamento, outros 15 em risco elevado e 14 em risco moderado, incluindo a Zâmbia, o Ghana e recentemente a Etiópia que fazem parte de países em incumprimento das suas dívidas.
Para agravar a situação, em 2023 a África Subsaariana foi responsável por 48% das mortes causadas pelo terrorismo a nível mundial, tendo a situação dos ataques alastrado para além dos pontos críticos históricos, como o Sahel e o Corno de África, para a África Austral e as regiões costeiras da África Ocidental. Na sua óptica, a comunidade internacional deve apoiar os países sob pressão, mesmo nas situações mais difíceis, especialmente em locais como Sahel e o Corno de África, onde a sobreposição de crises de segurança, humanitárias e económicas ameaça minar as instituições dos países em risco de colapso.
Nova cultura de multipartidarismo
"É cada vez mais consensual que as instituições financeiras internacionais devem permanecer empenhadas e desempenhar um papel fundamental na estabilização das economias frágeis e afectadas por conflitos e ajudar a promover o crescimento inclusivo", defendeu a diplomata.
Josefa Sacko defendeu, por outro lado, uma nova cultura de multilateralismo, visto que o actual sistema nascido das circunstâncias que se seguiram à segunda guerra Mundial já não é adequado aos seus objectivos e que seja inclusiva, bem como que disponha de mecanismos integrados de responsabilização e transparência.
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