Cultura

Ajaluz e Beto Cassua juntos em projecto de representação

Analtino Santos

Jornalista

“Histórias do Cassua” um projecto que visa mostrar o outro lado artístico do encenador e actor, Beto Cassua, tem apresentação pública, às 19h3, da próxima Quinta-feira, no Resgarte Teatro Bar, uma produção da Ajaluz, com a direcção artística de António Custódio “Kali Tosso”.

05/02/2024  Última atualização 09H05
Beto Cassua, conhecido como encenador, regressa como actor © Fotografia por: DR

O mesmo projecto vem dar vida a arte de contar histórias, dinamizar, promover, criar hábitos e desenvolver o crescimento e surgimento de bons contadores de histórias a nível nacional e internacional.

"Histórias do Cassua” é uma iniciativa da Ajaluz, proposta ao Beto Cassua em 2018 e que só aceitou o convite, a 15 de Maio de 2023, revelou, Kali Tosso, director da Ajaluz e do projecto artístico.

A ideia do projecto, destacou, foi a de realizar um sonho com o encenador do grupo Etu-lene e dramaturgo da célebre peça: "O Feiticeiro e o Inteligente”, que ficou conhecida como "Kamba Mbinji”. "Temos a certeza de que levará muita gente ao delírio em qualquer palco com as suas performances hilariantes”.

Com o projecto, disse o mentor da iniciativa, pretende-se falar da vida e obra de Beto Cassua no "Histórias do Cassua”. Segundo Kali Tosso, está prevista uma conferência de imprensa marcada para Quinta-feira, no Resgarte Teatro Bar. A apresentação pública acontecerá no mesmo lugar no dia 15, enquanto no dia 17, acontece, às 19h30, no auditório da Escola Nzinga Mbandi.

"Depois das duas primeiras apresentações, estão a ser agendados a realização de 24 espectáculos durante o ano, numa periodicidade bimensal em restaurantes, espaços multiusos, escolas, lares, salas de conferências, revelou a fonte. O projecto tem como parceiros oficiais, Agnela Barros Wilker, antropóloga e directora da Casa de Cultura Ubuntu, e Liliana Nzinga, actriz e directora artística. Com uma duração de 59 minutos, "Histórias do Cassua” tem textos e interpretação de Beto Cassua, na direcção artística, Liliana Nzinga e Marcelina Ribeiro, produção de Plácio Lopes "Dom Mimas”, iluminação e sonoplastia da Ajaluz.

A Ajaluz surgiu quando António Cali, um profissional ligado à iluminação para o teatro em 2003, decidiu empreender como prestador de serviços em audiovisuais, multimédia, projectos culturais e na realização de eventos.

O maior foco da empresa, disse, é na garantia técnica de iluminação cénica, sonoplastia, produção de eventos em concertos intimistas, shows, teatro dança e artes performativas, sendo nos últimos anos um dos pilares das actividades no Palácio de Ferro.

Beto é conhecido como o pai do espectaculo de teatro "Kamba Mbiji”, uma das peças mais emblemática do teatro angolano nos últimos 20 anos. Tem um vasto reportório, uma forma peculiar e única de animar e contar histórias, umas vividas, outras fictícias da urbe à luz do popular e tradicional mosaico cultural angolano.

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