O equipamento social foi construído no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e tem capacidade para tratar 50 metros cúbicos de água por hora.

A ETA de Tando-Zinze conta com um reservatório de 30 metros cúbicos.

O projecto contemplou a instalação de torneiras duplas em algumas residências, que servirão de pontos de abastecimento para os aldeões.

 "A partir de hoje, já não terão a necessidade de usar água não tratada, retirada directamente de rios, que causava muitas doenças", disse a governadora de Cabinda.

Mara Quiosa apelou à população, no sentido de conservar o referido equipamento social, para que possa durar mais tempo.

Segundo a governadora, resolvida a questão da água, o passo a seguir será o da recuperação de escolas e um centro de saúde.

Quanto às vias de acesso, disse estarem em curso trabalhos de terraplanagem, empreitada ainda não concluída devido às chuvas que se abatem sobre a região.

O aldeão Muanda Vumbi, falando em nome da população das três aldeias, salientou que a ETA representa o ponto de partida para a melhoria das condições de vida daquelas comunidades rurais.

Muanda Vumbi aproveitou a ocasião para explicar à governadora que a via de acesso à aldeia de Tamba, passando pelo São Luís de Mabiala até Lucula-Zenze, encontra-se em péssimo estado, o que dificulta o escoamento de produtos do campo.

A reabilitação do centro de saúde da localidade foi, também, defendida pelo aldeão.

Isabel Gomes, residente numa das aldeias da comuna de Tando-Zinze, disse que, com a construção da ETA, a população vai deixar de percorrer longas distâncias em busca de água.

"Temos, agora, boa água para o consumo, as crianças passarão a usar batas limpas e as enormes filas que se registavam nas cacimbas vão deixam de existir”, notou.