O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
O embaixador da República Federal da Alemanha em Angola, Stefan Traumann, enalteceu, ontem, em Luanda, a representação das mulheres a nível político, económico e social, de forma a oferecerem perspectivas e interesses diferentes no processo de tomada de decisão.
O diplomata, que falava à imprensa no final de um encontro promovido por ocasião do Dia Internacional da Mulher, que hoje se assinala, disse que, nos dias que correm, Angola é um dos países na linha da frente no processo do reconhecimento das qualidades da mulher, visando a sua integração em posições de direcção e chefia.
"Angola tem mulheres em cargos destacados, como o de Vice-Presidente da República, presidente da Assembleia Nacional, vice-presidente do MPLA e em outros cargos”, realçou.
Stefan Traumann referiu que, com base nestas experiências únicas, Angola é um exemplo, porque "muitas mulheres ainda são frequentemente ignoradas, devido à sub-representação em posições políticas e de tomada de decisão”.
A coordenadora residente do Sistema da Organização das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, reconhece que o Governo angolano tem contribuído para a promoção dos direitos das mulheres no país.
Zahira Virani, que falava no evento sobre "As mulheres e o jornalismo angolano”, disse que os ganhos alcançados pelo país são notórios em matéria de participação política das mulheres, pelo facto de contar com diversas mulheres em cargos de destaque.
Relativamente às mulheres jornalistas, sublinhou que têm a responsabilidade de apresentar várias questões ao debate público, com a finalidade de promover "uma sociedade mais igualitária”.
Para a representante da ONU em Angola, "as mulheres têm uma voz tão forte e sabem quais são os problemas, os desafios e as oportunidades para as mulheres angolanas em qualquer situação da sociedade, seja na família, no emprego ou na política", afirmou, sublinhando que as Nações Unidas pretendem que a camada feminina utilize a sua voz para promover a igualdade de género em Angola.
Zahira Virani salientou que a igualdade de género, além de envolver as mulheres, inclui também os homens e a sociedade em geral, tornando o país mais justo e harmonioso.
Na ocasião, Zahira Virani reafirmou o comprometimento da ONU em apoiar todas as mulheres angolanas no sentido de poderem alcançar o grande potencial existente na camada feminina.
A actividade, realizada pela Embaixada da República Federal da Alemanha em parceria com as Nações Unidas, segundo a coordenadora Zahira Virani, representa uma oportunidade para reflectir sobre o papel das mulheres na esfera mediática, usando o "lugar de fala” para evidenciar as questões que afectam as mulheres no quotidiano. "Como Nações Unidas, acreditamos que é necessário que todas as mulheres dos vários sectores que compõem o tecido da sociedade, e em todas as comunidades, sejam abrangidas, incluindo aquelas onde historicamente as mulheres têm dificuldades em ser ouvidas", defendeu.
Elizandra Major e Pedro IvoSeja o primeiro a comentar esta notícia!
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