O Festival Internacional de Jazz realiza-se, hoje e amanhã, a partir das 17h30, na Baía de Luanda, um evento que vai contar com a participação de 40 artistas e combinar a música e as artes visuais.
O ministro da Cultura, Filipe Zau, felicitou segunda-feira, em Luanda, os grupos de dança do país pela relevância que esta linguagem corporal representa, quer como manifestação artística, quer como riqueza patrimonial, dada a diversidade de estilos em presença.
A poetisa angolana Ana Paula Tavares é a próxima convidada da tertúlia literária Clube dos Poetas Vivos, a ser realizada amanhã, às 19h00, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa (Portugal).
A rubrica convida poetas e pessoas relacionadas com a palavra escrita e dita para conversas sobre o gesto e as variações da prática poética. Segundo a organização, são encontros em que se folheiam livros, partilham histórias e se leem poemas em voz alta.
Ana Paula Tavares é oriunda da cidade do Lubango, na província da Huíla, onde nasceu em 1952. Licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, aí fez o mestrado em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.
Entre 1983 e 1985, coordenou o Gabinete de Investigação do Centro Nacional de Documentação Histórica, em Luanda. Membro da União dos Escritores Angolanos (UEA), fez parte do júri do Prémio Nacional de Literatura de Angola, entre 1988 e 1990.
Do seu currículo profissional constam vários cargos, que passam pelo ensino, a museologia, o património, a animação cultural, a arqueologia e a etnologia, sendo frequentemente convidada para participar em simpósios e congressos nacionais e internacionais.
Com três livros de poesia publicados, a autora figura em vários jornais e revistas de Angola, Galiza, Brasil, Cabo Verde e Portugal.
Historiadora reconhecida, publicou em 1999 na revista luandense "Fontes e Estudos” vários ensaios sobre a História de Angola.
Escreveu os seguintes livros: "Ritos de Passagem”, 1985 (poesia), "O Sangue da Buganvília”, 1998 (crónicas), "O lago da Lua”, 1999 (poesia) e "Dizes-me Coisas Amargas Como Os Frutos”, 2001 (poesia).
Assumidamente feminina, mas não feminista, a poesia de Paula Tavares estrutura-se em redor do núcleo temático da mulher, através da simbologia das cores, da metáfora de frutos e de ornamentos, de clichés que assentam numa mistura da religiosidade cristã com a realidade africana.
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