Antes de Angola, disse o engenheiro de Minas, o Brasil acolhe no próximo ano estas reuniões.

Segundo Paulino Neto, o Conselho Internacional de Engenheiros de Língua Portuguesa (CIELP) visa promover o intercâmbio e o debate de questões de interesse comum, entre as associações integrantes, aprofundar a cooperação, assim como promover o reconhecimento profissional e a mobilidade dos membros, em condições de reciprocidade, no espaço dos países que têm o português como língua oficial.

De acordo com o bastonário da OEA, o CIELP foi constituído, no dia 26 de Novembro de 2023, em Lisboa, integrando as associações que representam os engenheiros de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e Macau.

Paulino Neto deu a conhecer que foram subscritores para oficializar o CIELP os representantes da Ordem dos Engenheiros de Angola (OEA), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA-Brasil), Ordem dos Engenheiros de Moçambique, Ordem dos Engenheiros de Portugal, Ministério das Obras Públicas para a área das Infra-Estruturas de Timor-Leste e Associação de Engenheiros de Macau (aguarda-se pela constituição da Ordem dos Engenheiros de Timor-Leste).

O engenheiro de Minas anunciou, por outro lado, que o primeiro vice-presidente da OEA, Augusto Baltazar de Almeida, ocupa a mesma função na CIELP, tendo como vogal Wu Chou Kit, da AEM.

Segundo o bastonário da OEA, o brasileiro Vinicius Marchese (CONFEA) preside à direcção do CIELP.

O Conselho Fiscal da instituição é presidido pelo bastonário da Ordem dos Engenheiros de Moçambique, Feliciano Dias, enquanto o brasileiro Joel Kruger (CONFEA-Brasil) e o português Fernando de Almeida Santos integram o secretariado do CIELP. O IV Congresso de Engenheiros de Língua Portuguesa foi realizado, no ano passado, nos dias 27 e 28 de Novembro, em Lisboa, com o tema "Engenharia, Inovação e Sustentabilidade, reflectindo a importância da cooperação entre as Associações Profissionais de Engenharia de Língua Portuguesa”, de acordo com o bastonário da OEA.