Angola assumiu, oficialmente, quarta-feira, o seu assento no Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA), para o biénio 2024-2026.
No mesmo local encontram-se as bandeiras dos demais países recém-eleitos para aquele órgão decisório permanente da UA para a prevenção, gestão e resolução pacífica de conflitos, que actua como estrutura colectiva e de aviso prévio para facilitar, em tempo oportuno, uma resposta eficaz a situações de conflito e de crise em África.
Depois da cerimónia simbólica, o CPS reuniu-se com o Comissário da União Africana para os Assuntos Políticos, de Paz e Segurança, Bankole Adeoye, para analisar o plano estratégico, visando o período pós-missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS).
O embaixador de Angola na Etiópia e representante permanente junto da União Africana e UNECA, Miguel César Domingos Bembe, afirmou que o país reconhece os grandes desafios confrontados pela Somália e apoia fortemente o Plano Estratégico de Transição Pós-ATMIS 2024-2029, ciente de que as ameaças causadas pela organização terrorista Al-Shabaab ultrapassam as suas fronteiras físicas e a região em que está inserida, necessitando, por isso, de uma resposta colectiva.
"Qualquer abordagem da resposta sobre os desafios na Somália deve apostar na criação das capacidades internas, para que esteja à altura da apropriação do processo e de se defender no longo prazo”, sublinhou o diplomata angolano, que acrescentou ser fundamental ter em conta a avaliação feita pelas missões anteriores, para melhor projectar a proposta em discussão.
A República da Gâmbia, por intermédio da embaixadora Jainaba Jagne, preside ao Conselho de Paz e Segurança da União Africana, este mês, enquanto Angola deverá assumir a presidência em Julho deste ano, altura em que o órgão comemora o seu 20º aniversário.
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