Desporto

Angola bate recorde no africano absoluto

Rosa Panzo

Jornalista

A Selecção Nacional absoluta estabeleceu novo recorde feminino na prova de estafeta 4x200 metros livres, ao cronometrar 9min.13s.70, no terceiro dia da disputa do Campeonato Africano de natação pura que encerra amanhã, na Piscina de Alvalade.

03/05/2024  Última atualização 13H25
Maria Freitas, capitã da Selecção, liderou companheiras com vista à nova marca © Fotografia por: EDUARDO PEDRO | edições novembro

O conjunto angolano constituído por Maria Freitas, Lia Lima, Rafaela Santo e Rhanya Santo, baixou 56 centésimas, a marca anterior estava fixada em 9 min.14s.26, feito conquistado no africano do Ghana em 2021, com a mesma equipa, excepção para Catarina Sousa, substituída por Rhanya Santo.

O quarteto nacional terminou na quinta posição, ao passo que no lugar mais alto do pódio ficou o Egipto, seguido da África do Sul e a Argélia.

Satisfeitas pela quebra do recorde, Rhanya Santo disse ao Jornal de Angola que nadar ao lado das veteranas da equipa nacional e de outras nadadoras de referência em África, é uma experiência inesquecível.

"Primeiro pelo facto de ajudar o grupo a conseguir a quinta posição e o recorde. Segundo deixar o meu nome no histórico da realização deste campeonato no nosso país”.

Por seu turno, Maria Freitas capitã da equipa avançou que uma melhoria de marca é uma sensação boa: "Apesar de nos sentirmos cansadas, a emoção pela boa notícia da quebra do recorde é satisfatória, porque superamos a marca”.

Rafaela Santo revelou que não havia uma estratégia para quebrar do recorde: "Confesso que foi um resultado inesperado. Acredito que nenhuma de nós contava com este feito. Depois de abandonarmos a piscina, e nos deparamos com o resultado foi mesmo um espanto. Mas do lado positivo, pois significa que estamos a melhorar”.

A mariposista Lia Lima confirmou em poucas palavras a afirmação das colegas "Concordo com as minhas companheiras. Sinceramente não esperava este resultado, porque antes nadei os 100m mariposa e achei que não dei o melhor de mim na estafeta”, declarou.

No segundo dia de competição do africano, Rhanya Santo deixou cair o recorde de nove anos, ao estabelecer, uma nova marca nacional juvenil, na final da disputa dos 200 metros costas, ao nadar em 2min 41s80. O registo anterior de 2min42s30 pertencia a Catarina Sousa de Maio de 2015.

Na estreia da prova continental, Lia Lima conquistou uma medalha de prata para Angola, ao cronometrar 2min20s22 na prova dos 200 metros mariposa. A medalha de ouro ficou com a sul-africana, Jaime Mote, com o tempo de 2min18s70. A egípcia Jasmine Eissa fechou o pódio com 2min22s95.

Ao Jornal de Angola a mariposista manifestou a alegria: "Estou sem palavras, porque foi uma conquista inesperada. Nadei sem parar e, quando levantei a cabeça, ouvi e vi o público a vibrar. Só assim me dei conta da conquista. Confesso que me sinto lisonjeada por subir ao pódio, por esta medalha, no Africano e sobretudo em nossa casa com o público a puxar por mim”.

No cômputo geral, o Egipto comanda o quadro com 29 medalhas, sendo 11 de ouro, oito de prata e dez de bronze. A África do Sul é outra potência continental e soma 24 medalhas, entre as quais oito de ouro, 11 de prata e cinco de bronze. A Argélia ocupa a terceira posição com 13 medalhas, das quais três de ouro, quatro de prata e seis de bronze.

Senegal corre em busca de um lugar entre os primeiros cinco do africano, com cinco de medalhas, uma de ouro, outra de prata e três de bronze. Ao passo que o Sudão ocupa a quinta posição, com duas medalhas, uma de ouro e outra de prata. As Ilhas Maurícias, Uganda, Angola, Tunísia e Ghana contam cada com uma medalha.

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