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Angola defende mobilização de financiamento para empoderamento de mulheres e raparigas

JA Online

Angola defendeu, terça-feira, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, a mobilização de financiamento para as questões de igualdade de género e o empoderamento de todas as mulheres e raparigas.

14/03/2024  Última atualização 13H38
Ministra da Acção Social Família e Promoção da Mulher Ana Paula do Sacramento Neto, durante uma mesa redonda sob o tema “mobilizar financiamento para a igualdade de género e o empoderamento de todas as mulheres e raparigas © Fotografia por: Cedida

A questão foi defendida pela ministra da Acção Social Família  e Promoção da Mulher Ana Paula do Sacramento Neto, durante uma mesa redonda sob o tema "mobilizar financiamento para a igualdade  de género  e o empoderamento de todas as mulheres e raparigas: políticas e estratégias para com a pobreza das mulheres e raparigas”

Na ocasião, a ministra afirmou que o país tem procurado financiamentos, que possam apoiar a implementação de políticas e estratégias para erradicar a pobreza e que, apesar dos sucessivos períodos de recessão económica que resultaram na deterioração dos indicadores macro económicos, Angola define  no seu Plano de Desenvolvimento 2023-2027 como áreas prioritárias o desenvolvimento do capital humano e a diversificação da economia pelo seu impacto  directo no sector social, particularmente, nas mulheres e raparigas.

Segundo a responsável, o Governo adoptou medidas como a protecção  dos direitos das mulheres e meninas que vivem no meio rural aumentando a literacia financeira, o acesso à terra aráveis tituladas,  que tem servido para facilitar o acesso aos diferentes pacotes de crédito, capacidade de liderança de pequenos negócios na organização das comunidades rurais.

De acordo com a nota da Embaixada de Angola enviada ao JA Online, foram legalizadas 1.694 Cooperativas Agrícolas  e 10.088 Associações de camponeses, sendo 46% dos membros dessas organizações mulheres.

Ana Paula do Sacramento Neto sublinhou, ainda, que as fontes de financiamento adicionais para combater a pobreza  das mulheres e das raparigas, provenientes dos Projectos Multilaterais financiados pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Banco Mundial (BM) e Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), são importantes fontes de recursos extra-orçamentais aos projectos estratégicos desenvolvidos pelo Governo de Angola.

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