A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
O relatório sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) apresentado, quinta-feira, em Luanda, mostra que Angola permanece no grupo dos países em desenvolvimento médio, cuja esperança de vida à nascença passou de 45,4 para 61,9 anos.
De 1999 a 2023, de acordo com o documento, os dados indicam a evolução em algumas áreas, em especial em domínios como a escolaridade e o Rendimento Nacional Bruto (RNB), valor obtido pelos residentes de uma determinada economia, que aumentou de 3.735 para 5.328 dólares (um aumento de 42,6 por cento).
No
entanto, descreve o documento, a recessão económica, prolongada pela pandemia
da Covid-19, abrandou este progresso, fazendo com que as desigualdades
afectassem o desenvolvimento humano. "A perda actual do IDH por Angola, devido
às desigualdades, está estimada em 41,8 por cento”.
Passos essenciais
A representante residente do PNUD em Angola, Denise António, sublinhou, na apresentação do relatório, que a promoção da igualdade de género e do empoderamento das mulheres é um acto fundamental para impulsionar o desenvolvimento humano em Angola, onde o valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das mulheres é inferior ao dos homens, em especial nos níveis de educação.
Para corrigir as desigualdades no desenvolvimento humano, frisou, é necessário capitalizar as ligações globais, escolhendo a cooperação em vez do conflito. "É preciso trabalhar mais para a estabilidade climática e uma maior igualdade no aproveitamento das novas tecnologias”, indicou.
Entre os passos essenciais, destacou, também, o surgimento de instituições mais centradas nas pessoas, orientadas para o futuro, corrigir as percepções erradas e a desinformação.
O
Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e a visão a longo prazo "Angola
2050”, disse, são frutos do reconhecimento do esforço do Governo angolano para
promover o desenvolvimento humano, ao impulsionar o diálogo com a população.
Oportunidade
O secretário de Estado para o Planeamento, Luís Epalanga, salientou que a apresentação do relatório de desenvolvimento humano, de 2023 a 2024, é uma oportunidade para avaliar os resultados que decorrem da implementação de políticas, programas e projectos do Executivo em parceria com diferentes parceiros sociais que cooperam para o desenvolvimento humano do país. Após a crise em 2020, causada pela Covid-19, referiu, muitos objectivos apresentados foram materializados. "Hoje, o país tem dado passos significativos que encorajam a continuar a persistir no processo de desenvolvimento almejado”, realçou.
Para
o secretário de Estado, apesar dos avanços, o Governo angolano está ciente de
que o país enfrenta grandes desafios. "Portanto, todos somos convidados a
colaborar, para que haja um melhor futuro para as gerações futuras, sem excluir
ninguém”, disse. O secretário de Estado enalteceu ainda o esforço e a
contribuição de todos os parceiros envolvidos na melhoria das condições de vida
das famílias angolanas.
O relatório
Desde 1990, o PNUD tem vindo a publicar o IDH como forma de medir e fazer avançar os progressos em matéria de desenvolvimento com base em dados provenientes de instituições oficiais a nível nacional. Neste documento, a organização classifica 193 nações em todo o mundo de acordo com os níveis de desenvolvimento que atingiram, relativamente à esperança de vida, escolaridade, Rendimento Nacional Bruto, Género, Educação e Saúde.
O PNUD é a principal agência das Nações Unidas dedicada à luta contra a injustiça, pobreza, desigualdades e alterações climáticas. A organização conta com parceiros em 170 países, incluindo Angola, prestando apoio à criação de soluções integradas e sustentáveis para as pessoas e o Planeta.
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