Política

Angola nas Negociações Internacionais sobre Banimento de Plásticos

JA Online

Uma delegação angolana chefiada pelo embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, participa na 4.ª sessão de Negociações Internacionais  sobre o Banimento de Plásticos a nível mundial (INC-4), que decorre, desde domingo até terça-feira, 30,  em Ottawa, Canadá.

23/04/2024  Última atualização 17H59
© Fotografia por: Cedida

As negociações para o banimento mundial de plásticos no quadro do combate contra a poluição plástica, organizada pelas Nações Unidas, por via do seu Programa sobre o Ambiente (UNEP), tiveram início em 2022, no Uruguai, passando por Paris e Nairobi, em 2023.

Segundo a nota da Embaixada de Angola no Quénia  que o JA teve acesso, a quinta e última ronda de negociações terá lugar em Bussan, Coreia do Sul, em Novembro deste ano, altura em que se deverá proceder à assinatura de  um Instrumento Jurídico Internacional de combate à poluição plástica, vinculativo para todos os países membros da ONU.

Integram a delegação angolana,  a presidente de Agência Nacional dos Resíduos do Ministério do Ambiente, Nelma da Silva, Albertina Cassule, vice-Cônsul de Angola no Canadá e altos responsáveis do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério do Ambiente.

Participam no processo de negociações, políticos, embaixadores, peritos e representantes de instituições e empresas de todos os Estados-Membros das Nações Unidas.

Os dados da Agência Nacional dos Resíduos, indicam que, em 2022, em Angola, foram produzidos e distribuídos mais de quatro biliões de sacos plásticos, maioritariamente utilizados para engarrafamento de água e sacolas de supermercado.

Em 2022, o Presidente da República de Angola, João Lourenço, criou um grupo de trabalho multidisciplinar para elaborar o Plano Nacional de Banimento de Plásticos, coordenado pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República.

 

Angola defendeu durante as sessões, que o Comité Intergovernamental das Negociações deve propor medidas imediatas sobre a poluição plástica devendo todos os Estados Membros adoptarem as referidas medidas, e que as mesmas tenham impacto positivo na saúde pública e na qualidade ambiental à curto prazo.

 

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