O Presidente João Lourenço recebeu, sexta-feira, em audiência, em Lisboa, o ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, que foi agradecer, pessoalmente, o Chefe de Estado angolano pela "excelente relação" que foram mantendo ao longo dos oito anos que esteve à frente do Governo.
Angola e a Estónia rubricaram, sexta-feira, em Luanda, um Memorando de Entendimento que vai impulsionar a parceria entre os dois países e consolidar as linhas de cooperação bilateral em matéria de governação digital e modernização administrativa.
O instrumento jurídico foi assinado pelo director do Instituto de Modernização Administrativa de Angola (IMA), Meick Afonso, e pela parte estoniana rubricou o documento o CEO da Digital Nation, Siim Sikkut, num acto testemunhado pelo Chefe de Estado da Estónia, Alan Karis, e pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.
O Memorando de Entendimento de "Luanda” reforça um acto similar assinado em Abril de 2023 durante a visita do ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, a Tallin, capital da República da Estónia, tendo, na ocasião, sido vincada a necessidade do reforço da cooperação em matérias relacionadas à governação digital, modernização administrativa e capacitação de quadros.
A Estónia pretende passar para Angola a sua experiência e potencial tecnológico, cuja taxa de digitalização dos serviços públicos é de 99 por cento, fruto de 20 anos de investimentos e de alteração de processos que a tornaram, hoje, na maior referência mundial no domínio específico da desmaterialização, desburocratização e digitalização da Administração Pública.
Depois de rubricar o Memorando de Entendimento, o director do Instituto de Modernização Administrativa, Meick Afonso, disse que Angola não pode prosseguir sem o "digital”, sublinhando que o Executivo está a desenvolver esforços, através de várias iniciativas, para transformar a digitalização uma realidade.
Para Meick Afonso, a integração dos serviços públicos estará agora mais facilitada com a implementação dessas medidas. "Ou seja, o cidadão, a nível da Justiça, passará a existir automaticamente desde o nascimento na Segurança Social, nas Finanças e, rapidamente, poderá tirar uma nota na Administração, porque mais facilmente serão partilhados os dados”, ressaltou.
O director do IMA apontou como um dos principais eixos para que isso aconteça vai ser a implementação de infra-estrutura digital pública, por se tratar de uma componente para o reforço e aceleração do processo de digitalização, que tem como fundamento a interoperabilidade. Acrescentou que se trata da implementação de uma solução tecnológica focada na integração dos serviços públicos.
"Hoje nós temos vários serviços públicos que estão a ser digitalizados, mas não falam entre si, então, a infra-estrutura digital pública vai fazer com que essa integração aconteça e haja um reaproveitamento do conjunto de soluções transversalmente a nível das qualidades instaladas”, realçou.
Meick Afonso lembrou que o trabalho está definido para ser feito num período de 24 meses, ou seja, a implementação digital plena vai ser consolidada em dois anos, com o apoio do Banco Mundial (BM).
Projecto de Aceleração Digital
O responsável recordou, ainda, que o Projecto de Aceleração Digital, lançado, recentemente, com o apoio do Banco Mundial, faz parte do processo de aceleração até 2027, com o objectivo de potencializar as outras implementações e projectos que vão tirar proveito desta infra-estrutura digital pública.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, apelou, sexta-feira, na cidade do Huambo, aos jovens líderes a agregarem valores e ideias inovadoras para que a Nação consiga concretizar a missão constitucional e o desígnio nacional de alcançar os melhores resultados na estratégia de Governação Local.
O embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, que se encontra em Ottawa a participar nas negociações sobre o banimento de plásticos, foi convidado, esta sexta-feira, pelo chefe da Missão Diplomática de Portugal no Canadá, António Leão Rocha, para a recepção comemorativa dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que se assinalou a 25 de Abril.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.