Os nove atletas, apesar de fazerem estreia na prova continental, têm experiência em competições internacionais. Completam a lista dos convocados nesta edição, Salvador Gordo, Henrique Mascarenhas e Djamel Pires, ao passo que em feminino, mereceram a confiança do Conselho Técnico da Federação,  Lia Lima, N'Hara Fernandes, Maria Freitas e Rafaela Santo.

Deste número, 10 cumprem um intenso programa preparatório no exterior, sob  orientação técnica dos treinadores locais.

Salvador Gordo projecta o africano, com a equipa da universidade Striling na Escócia, enquanto José Cochofel e Henrique Mascarenhas preparam-se no Clube português, Fluvial Portuense. Janel Tati afecto ao Clube Náutico treina  no Centro de Alto Rendimento do Rio Maior.

Na classe feminina, Lia Lima evolui no Sport Lisboa e Benfica. Maria Freitas no Vitória Sport Clube, Carlota Silva, Portinado e N'Hara Fernandes no Fluvial Portuense. Enquanto isso, Rafaela Santo, especialista em Águas Abertas,  desenvolve as braçadas nos Estados Unidos da América, no Clube Azura da Flórida.

Na capital do país, os trabalhos preparatórios arrancaram no dia 1 do presente mês  na piscina do Clube Náutico. Sob orientação técnica de Ivan Matos e Maria Andrade "Graça”, projectam as braçadas, David Padre, Rhanya Santo e Nyriam Morais, Luyane Costa e Yano Elias.

A menos de um ano da realização do Campeonato Africano da Zona IV, a Federação Angolana de Natação voltou a arregaçar as mangas pelo privilégio da organização da 16.ª edição do africano que o país acolhe, no ano da disputa dos Jogos Olímpicos de Paris'2024. Visto que os pontos conquistados pelos atletas nesta prova contarem para a qualificação olímpica.

A boa organização do Zonal, IV em Maio do ano passado, motivou a Confederação Africana (África Aquatics) a indicar o país para esta competição. A confirmação foi avançada recentemente ao Jornal de Angola, por Artur Henriques, Director Técnico do órgão reitor da modalidade.

"Esta é uma das maiores competições de natação a nível de África. A disputa para albergar a prova esteve entre Angola ea África do Sul, mas nós conseguimos o mérito para acolher. É uma competição que vai pôr mais uma vez em causa a nossa capacidade de organização. Por isso, estamos a nos empenhar para a melhor organização”, adiantou.

Artur Henriques perspectiva a participação de aproximadamente 40 países. " Acredito que teremos pelo menos 40 países inscritos, num total de cerca de 300 atletas”.