Cultura

Anónimos Teatro encena “Dancei na Porta Errada”

Gil Vieira

Jornalista

O grupo Anónimos Teatro encena, hoje, às 18h00, no salão paroquial de São Francisco de Assis, no Cuanza-Sul, a peça “Dancei na Porta Errada”. Segundo o enredo, a peça narra a estória de um feiticeiro que, sorrateiramente, pratica danças ocultas na porta dos vizinhos. O acto provoca inúmeras doenças misteriosas às crianças da aldeia.

14/04/2024  Última atualização 11H08
Actores do grupo em exibição num dos espectáculos de teatro © Fotografia por: DR
Na tentativa de impedir o feiticeiro de continuar a provocar instabilidade na região, os moradores Joãozinho, Mãezinha, Caquarta, Isa e Xinda partem numa missão para descobrir a identidade e os segredos do mesmo.

De acordo com o director artístico do grupo, José Pinto, o título "Dancei na Porta Errada” vai ser a conclusão que, provavelmente, o feiticeiro tira após ser descoberto pelos moradores da aldeia.

José Pinto afirmou, também, que vai ser um momento em que os espectadores poderão tirar lições morais importantes. "Será um dia em que, por meio da arte, vamos reflectir sobre as tradições e cultura”, sublinhou.

"Dancei na Porta Errada” leva o público por uma viagem pela tradição angolana, num percurso que continua até hoje, em que a prática do feitiço é vista como um ritual capaz de gerar intrigas entre os habitantes de uma determinada localidade.

Anónimos Teatro surgiu em 2017, na Paróquia de São Francisco de Assis, na cidade do Sumbe, no Cuanza-Sul. O grupo dá oportunidades às crianças, adolescentes e jovens para mostrarem as habilidades artísticas, ocupando-os em disciplinas como o teatro, poesia e cinema.

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