A mostra reúne um conjunto de 25 quadros de pintura produzida com a técnica de óleo sobre acrílico, e retrata a vida e obra de Bob Marley, cantor e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos.

O homenageado é famoso por popularizar internacionalmente o género reggae, tendo vendido mais de 75 milhões de discos, em 1978, três anos antes da sua morte, assim como foi condecorado pela ONU com a "Medalha da Paz do Terceiro Mundo”.

Segundo o artista plástico, o tributo a Bob Marley deve-se pelo facto da sua obra tratar principalmente temas político-sociais e espirituais, com mensagens de protestos contra injustiças sociais. "Ele foi um defensor dos direitos humanos e lutou pela justiça social, denunciando nas suas músicas o racismo, a desigualdade social, o colonialismo e a guerra”, destacou.

Segundo Adão Mussungo, a exposição, inaugurada há uma semana, mas do que um tributo ao rei do reggae, é uma "viagem a trajectória do artista por inspiração ao seu legado”, afirmou.

Na mostra, disse, estão expostas obras a  retratar o autor do sucesso "One Love”, com o seu instrumento musical predilecto, a guitarra, retratos com violas, que usou em diversos espectáculo pelo mundo, com destaque para os festivais de Kingston, na Jamaica, Londres, Estados Unidos e outros países da Europa.

A mostra, explicou, está aberta ao público de segunda-feira a domingo das 9h00, às 21h00.  Adão Mussungo nasceu em Luanda, a 3 de Maio de 1981. É pintor, desenhador, ilustrador, curador-assistente, e designer, formado em Pintura pelo Instituto Nacional de Formação Artística.

É coordenador da Brigada de Jovens Artistas Plásticos. Realizou diversas exposições individuais e colectivas no país, em Portugal, Itália, Moçambique e África do Sul, e participou da pintura mural do viaduto do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, com o título "Havemos de Voltar”.