O Rei do Bailundo, Tchongolola Tchongonga, Ekuikui VI, vai proferir na quinta-feira, no Palácio de Ferro em Luanda, uma aula magna sobre “A herança da arte musical e fabricação de instrumentos musicais ancestrais no reino do Bailundo”, no âmbito da 3ª edição do Festival BALUMUKA.
“Angola Kiesse - Tons e Cores” é o título da nova exposição individual de artes plásticas, do artista angolano Álvaro Macieira, inaugurada, quinta-feira, no Palácio de Ferro, em Luanda.
A mostra, que fica patente até 3 de Julho deste ano, foi inaugurada pelo ministro da Cultura, Filipe Zau, e reúne 48 obras de pintura, produzidas com as técnicas acrílico sobre tela e misto sobre tela e papel.
A nova proposta artística de Álvaro Macieira conta com a curadoria de Marisa Kingica, Oivando Carlos e Oksanna. Os quadros apresentam uma diversidade de histórias acerca do país. Das obras patentes, destacam-se "Catanas da Paz sobre o Humus da Nossa Terra”, "Raízes Ancestrais”, "Danças dos Animais em Tempo de Paz”, "Muxixa: A Infância Colorida dos Embondeiros”, "Túbia: O Poder do Fogo”, "Menino Brincando o Carnaval”, "Liberdade Imaginária no Jardim do Éden”, "Máscara Preta”, "Boas Lembranças” e "Angola do Musseque Viemos de 1961”.
Durante a inauguração da exposição, o ministro da Cultura, Filipe Zau, mostrou-se satisfeito pelo trabalho desenvolvido por Álvaro Macieira. Segundo o ministro, a linguagem artística das obras do artista plástico não estão só patentes em Angola, como, também, em outros países. "É uma alegria participar na nova exposição de Álvaro Macieira, um artista que muito admiro, pela forma como produz as obras de pintura”, disse.
De acordo com os curadores Marisa Kingica, Oivando Carlos e Oksanna, a exposição proporciona uma viagem através da pintura, que remete aos apreciadores dos quadros uma proposta de leitura a respeito dos primeiros traços que inspiraram a trajectória artística de Álvaro Macieira.
Segundo os interlocutores, o artista associa, nas obras, eventos relacionados com a luta pela Independência Nacional e pela conquista da paz, assim como presta uma singela homenagem aos heróis do início da Luta de Liberdade Nacional.
Os curadores explicaram que a alegria dos tons e cores da exposição de Álvaro Macieira, marcam também as influências resultantes das conexões que teve com outros artistas nacionais e internacionais, com realce para o projecto com o pintor alemão Horst Pope.
De acordo ainda com os curadores, Álvaro Macieira é um artista autodidacta, intérprete e pesquisador, que os faz considerá-lo um "mestre” que verbaliza as emoções e vivências próprias em cada obra que cria.
Para o director do Palácio de Ferro, João Vigário, é uma honra acolher a exposição de Álvaro Macieira, que começou a ser projectada no ano passado.
João Vigário disse estar admirado com a dimensão da exposição, por isso espera que seja visitada por muitos angolanos.
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