Sociedade

Bairro da Cahala tem nova escola

Luisa Victoriano | Malanje

O bairro da Cahala, arredores da cidade de Malanje, conta, desde terça-feira, com mais uma escola primária e do primeiro ciclo, com nove salas de aula e capacidade para acolher acima de 260 crianças, em dois turnos.

08/02/2024  Última atualização 11H28
Mais crianças da região vão ser inseridas no sistema de ensino © Fotografia por: Eduardo Cunha | Edições Novembro | Malanje
As obras ficaram orçadas em mais de 200 mil euros e a escola, denominada Ana Rivas, foi construída e apetrechada a mando da Igreja Católica. O arcebispo de Malanje, Dom Luzizila Kiala, disse que a construção e apetrechamento da instituição escolar é uma iniciativa da Associação Movendo Corações de Granada de Espanha, fruto de doações, em homenagem à missionária Ana Rivas, pelas acções de caridade que desenvolveu em Angola.

A instalação da infra-estrutura escolar no seio da comunidade, referiu, visa facilitar a inserção de mais crianças no sistema de ensino.

A administradora municipal adjunta para a Área Social, Aidenes Lameirão, felicitou a iniciativa da Igreja Católica, acrescentando que vai ajudar a fazer com que muitas crianças deixem de percorrer longas distâncias para estudar.

Os alunos enalteceram os esforços da Associação Movendo Corações de Granada de Espanha que culminaram com a construção e apetrechamento da instituição escolar, que possui condições favoráveis para facilitar e melhorar o processo de ensino e aprendizagem.

Os alunos lembraram que a anterior escola não tinha condições, o que fazia com que muitas crianças não fossem às aulas.

Os encarregados de educação encorajaram a Igreja Católica no sentido de continuar a apoiar a construção e reabilitação de escolas noutras localidades da província, para permitir a entrada de mais alunos no sistema de ensino.

A estudante Adelaide Bernardo disse que já não terá necessidade de percorrer longas distâncias até ao bairro da Maxinde, em busca do saber. Já a estudante Tírcia Miguel Soares pediu à Igreja Católica que continuasse a desenvolver acções do género, visando a construção de mais escolas em áreas que não dispõem de instituições de ensino.

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