O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
A Banda Movimento celebrou, sábado, em Luanda, os 25 anos de existência, e está agendado um leque de actividades que se estendem até o final do mês corrente, sendo a primeira o espectáculo no próximo dia 10, no Resort Bantu, Kikuxi, na via Expressa, em Viana.
O teclista, cantor, produtor e actual director artístico da Banda Movimento, Chico Madne partilhou, ontem, com o Jornal de Angola, alguns aspectos do percurso artístico dos seus integrantes.
Chico Madne explicou que a celebração dos 25 anos de existência, são dedicados na preservação da música angolana que ao longo dessas duas décadas e meia, o grupo tem enfrentado desafios que moldou a vida dos integrantes da Banda Movimento. Com o passar dos anos, lembrou que o grupo tem sabido ultrapassar os obstáculos com paixão e resiliência. Neste aniversário que consideram especial, enalteceu, não apenas as conquistas do grupo, mas reconheceu os grandes desafios que muitos dos profissionais têm enfrentado diariamente e procuram manter a essência da música angolana.
Diante das adversidades, disse, o grupo tem encontrado "força na unidade e no amor, em nome da cultura”. Em gesto de agradecimento, Chico Madne, reconheceu a utilidade do Movimento Nacional Espontâneo, da Rádio Nacional de Angola (RNA), e a todos que fizeram parte desta jornada, no crescimento da Banda Movimento, sejam como membros, colaboradores, amigos e admiradores. "Junto foi possível construir uma trajectória marcada pela paixão da música angolana, superando os obstáculos e celebrando sucessos.”
À medida que foram contemplando o futuro, reforçou, os integrantes da banda foram renovando o compromisso na preservação e promoção da rica diversidade musical angolana. "Vamos procurar enfrentar os desafios com coragem, inspirados pela forma da ancestralidade e da beleza inigualável da música que amamos.”
Trajectória artística marcada com altos e baixos
A banda foi fundada no dia 2 de Março de 1999, tendo como mentor Fiel Didi, dirigente associativo e grande entusiasta da música angolana, na altura afecto ao Movimento Nacional Espontâneo. Integra ainda Romão Teixeira (baterista), Diogo Sebastião "Kintino” (guitarra ritmo), Teddy Nsingui (guitarra solo), Massoxi (percussão), Augusto Neto (teclado), Dom Caetano, Bangão e o baixista Domingos Lopes "Canhoto” fizeram parte da primeira linha.
Em 2002 a formação passa a integrar a RNA, e Chico Madne entra para o projecto que na fase inicial teve o apadrinhamento de Justino Fernandes, António Fiel Didi e Job Capapinha, que apostaram na banda.
Com dois álbuns publicados, "Espontaniedades” e "Kufikissa”, a formação trabalha com os principais nomes da música nacional e não são raras as vezes que é chamada para acompanhar artistas estrangeiros.
Actualmente fazem parte Mister Kim, Massoxi Miguel Correia (percussão), Chico Madne (teclado), Nininho (teclado), Teddy Nsingui (viola solo), Romão Teixeira (bateria), Mias Galheta (baixo), Kintino (guitarra ritmo), Beth Tavira e Gigi (coro).
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