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Batalha do Cuito Cuanavale considerada marco da memória colectiva do mundo

JA Online

A embaixadora de Angola na República Federal da Alemanha, Balbina Malheiros Dias da Silva, considerou, esta quinta-feira, a Batalha do Cuito Cuanavale “um importante marco para a memória colectiva de todo o continente africano e do mundo”.

28/03/2024  Última atualização 22H52
Embaixadora Balbina da Silva com diplomatas namibiano e cubano, em Berlim © Fotografia por: CEDIDA

Falando em Berlim, numa conferência dirigida a diplomatas, comunidade angolana e convidados, Balbina da Silva disse que a Batalha se tornou no ponto de viragem decisivo na guerra, forçando a assinatura dos Acordos de Nova Iorque, responsáveis pela implementação da Resolução 435/78, do Conselho de Segurança da ONU, e levou à Independência da Namíbia e ao fim do regime do apartheid na África do Sul

Enquanto palestrantes, diplomatas namibiano e cubano destacaram os grandes movimentos anti-apartheid que se instalaram em África e no Mundo, tendo agradecido todos os intervenientes que permitiram a vitória até à Independência do país vizinho e à consequente libertação da África Austral.

Lembraram, igualmente, a Operação Carlota como maior feito do internacionalismo cubano em África e o sangue vertido pelos combatentes voluntários da ilha caribenha em Angola, especialmente "na histórica batalha”.

A 23 de Março de 1988, as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e as Forças Armadas Revolucionárias (FAR) de Cuba enfrentaram o exército da África do Sul e as forças militares da UNITA na Batalha do Cuito Cuanavale, numa disputa considerada decisiva para a libertação da África Austral.

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