De acordo com a imprensa italiana, a primeira parte da operação, que durou cerca de 40 minutos, ocorreu ainda na barriga da mãe quando o menino estava na placenta e com o cordão umbilical intacto. Só depois foi finalizada a cesariana e a segunda parte da cirurgia.

Durante a gravidez, o bebé desenvolveu uma massa tumoral benigna, mas "tumultuosa", que se tornou gigante na fase final da gestação, avançou o Notícias ao Minuto

Segundo o hospital, o tumor, localizado no pescoço do menino, era "gigante", do tamanho da cabeça, e já estava a prejudicar não só os vasos sanguíneos como a traqueia.

Se não tivesse sido parcialmente removido quando ainda estava na placenta e a respirar com a ajuda do cordão umbilical, o tumor teria impedido o bebé de sobreviver, uma vez que estava a tapar-lhe as vias respiratórias, assim como impossibilitava que fosse entubado.

Segundo a mesma fonte, três dias depois de ter nascido, o menino voltou a ser operado, mas, desta vez, a cirurgia durou sete horas.

Felizmente, devido a esta operação inovadora, a primeira do tipo em Itália, depois de quatro meses internado, o bebé teve alta e encontra-se a recuperar em casa.