Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O Bloco de Esquerda (BE), quinta formação política mais votada nas últimas eleições em Portugal, pediu, sábado, à esquerda “perseverança e unidade”, reconhecendo que falhou o seu “objectivo maior” de uma maioria à esquerda nas legislativas de 10 de Março.
De acordo com a Lusa, as posições bloquistas constam da resolução aprovada, ontem, pela Mesa Nacional do partido, órgão máximo entre convenções, cujas conclusões foram apresentadas pela coordenadora, Mariana Mortágua, em conferência de imprensa, em Lisboa.
No texto, lê-se que "a resposta da esquerda”, perante o cenário eleitoral do passado domingo, tem de ser de "perseverança, unidade, luta e alternativa”. Aos jornalistas, Mariana Mortágua defendeu que, "neste cenário de viragem à direita, o compromisso do BE é de uma oposição determinada, corajosa, incansável à governação da direita”.
"Uma força dialogante que procura e quer continuar a procurar convergências com os partidos da esquerda e ecologistas”, salientou, lembrando que o BE pediu reuniões com o PS, PCP, Livre e PAN, que se irão realizar "nos próximos dias”.
"Estamos a agendar, e queremos que sejam reuniões para um diálogo aberto sobre as eleições e para possíveis convergências no campo da oposição, e também para uma grande mobilização para que possamos ter um 25 de Abril e uma manifestação histórica, com todo o povo a mostrar a sua preocupação e rejeição face à extrema-direita”, salientou.
Críticas ao PS
A coordenadora do BE não deixou de criticar a gestão da maioria absoluta do Partido Socialista (PS), que responsabilizou pela "viragem à direita” do país, e também o secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos.
"Durante a campanha, o PS não se quis distanciar da maioria absoluta e da sua governação. Pedro Nuno Santos foi incapaz de se distanciar. Pelo contrário, escolheu afirmar esse legado e essa decisão do PS Sul contribuiu para retirar credibilidade a qualquer projecto alternativo que pudesse existir a uma governação de direita”, considerou.
Mariana Mortágua reconheceu que o Bloco – que manteve a representação parlamentar de cinco deputados após as legislativas do passado dia 10 – "não cumpriu o objectivo maior de afirmar uma alternativa com a esquerda em Portugal”.
Sobre a moção de rejeição do Programa de Governo da Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM) já anunciada pelo Partido Comunista Português (PCP), a dirigente insistiu que "por uma questão de prudência”, o BE não anuncia posições sobre textos que não conhece.
Nas eleições de domingo, a Aliança Democrática, coligação liderada pelo PSD (Partido Social Democrata), com 29,49%, conseguiu 79 deputados, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega, com 48 eleitos (18,06%).
Entretanto, estão ainda por se apurar os quatro deputados pela emigração, o que só acontece no dia 20 deste mês. Só depois dessa data, e de ouvir os partidos com representação parlamentar, o Presidente da República vai indigitar o novo Primeiro-Ministro.
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