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BM deve reforçar apoio aos países mais pobres

O Presidente do Quénia, William Ruto, defendeu, ontem, que a Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), o braço do Banco Mundial para os países mais pobres, deve ser reforçada com pelo menos 120 mil milhões de dólares.

02/05/2024  Última atualização 14H55
© Fotografia por: DR

"Dada a enormidade dos desafios enfrentados pelos países africanos e as implicações globais desta emergência colectiva, apelamos aos parceiros para que se juntem à nossa volta neste momento histórico de solidariedade e respondam eficazmente, aumentando a sua contribuição", apelou William Ruto na abertura da conferência de reabastecimento da IDA, em Nairobi.

Vários Presidentes africanos, entre os quais os de Madagáscar, Malawi, República Democrática do Congo, Argélia e Tanzânia estiveram reunidos, ontem, no 22.º ciclo de reabastecimento da IDA, depois de em 2021 terem sido angariados 93 mil milhões de dólares, que poderão, agora, subir para 120 mil milhões de dólares, se o apelo do Chefe de anfitrião for atendido.

De três em três anos, os membros e doadores do Banco Mundial reúnem-se para rever o enquadramento da instituição e definir o financiamento para o próximo ciclo da IDA, a instituição do Banco Mundial que empresta a taxas de juro zero ou muito baixas aos países mais pobres do mundo.

No ano passado, o novo presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, disse que ia procurar um aumento de pelo menos 25% nas contribuições, prometendo imprimir mais eficiência à organização, para reduzir a burocracia e os requisitos de acesso ao financiamento.

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