Sociedade

Bombeiros preocupados com absentismo dos agentes

A comandante-adjunta para a Gestão de Bombeiros de Luanda, Teresa Manuel, mostrou, ontem, durante o primeiro concentrado de educação patriótica do comando provincial de Luanda do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), preocupação com o grau de absentismo dos agentes no local de serviço.

08/05/2024  Última atualização 11H50
© Fotografia por: DR

A subcomissária  dos bombeiros fez estas declarações na Faculdade de Serviços Sociais da Universidade de Luanda, no Benfica, acto onde participaram um total de 200 agentes bombeiros. A Educação Patriótica, disse, tem um papel-chave na psicologia militar, observou.

Durante o encontro, foram debatidos temas como "Os desafios da Educação Patriótica na manutenção da disciplina no seio dos efectivos do Ministério do Interior”, "O papel da psicologia dos Direitos Humanos na vida do efectivo” e "A importância da comunicação e oratória na carreira profissional”.

Exposição diária

De acordo com o intendente bombeiro Edgar Baptista, o SPCB é um órgão em que os agentes são expostos diariamente a situações traumáticas, de ansiedade e stress. Por isso, defendeu, além da preparação física e técnica que os profissionais devem ter é importante acautelar as condições de saúde mental.

"Todos apresentamos diversas manifestações comportamentais e no local de trabalho há sempre aquelas alterações psicológicas. É importante trabalhar mais com os agentes bombeiros, em especial na área da saúde mental”, avançou. O Departamento de Educação Patriótica, destacou, através da Secção de Acompanhamento Psicológico, trabalha com o efectivo em prelecções em parada, com o objectivo de incentivá-los a estarem mais motivados na realização das tarefas.

Álcool

O intendente bombeiro e membro do Departamento de Educação Patriótica afirmou, ontem, que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas entre os agentes preocupa as autoridades. "A secção de acompanhamento psicológico recebe muitos casos de agentes com inclinação ao consumo excessivo de álcool”, disse, acrescentando que muitos profissionais aparecem embriagados no local de trabalho. Um profissional que presta serviço à comunidade, referiu, não pode aparecer alcoolizado. "A preocupação do órgão é acompanhar esses indivíduos e desencorajar o comportamento, de forma a que prestem um trabalho eficaz à sociedade”, disse.

 

Engrácia Francisco

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