Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O chefe da diplomacia europeia manifestou preocupação com o futuro da Aliança do Tratado do Atlântico Norte, perante a ideia de Donald Trump fazer da Organização uma “aliança 'à la carte', defendendo uma OTAN unida e comprometida com interesses comuns.
"Deixem-me ser sarcástico (...). Durante esta campanha vamos ouvir demasiadas coisas. Vamos ser sérios: a OTAN não pode ser uma aliança militar 'à la carte', não pode ser uma aliança militar dependente de como o Presidente dos Estados Unidos está a cada dia. Sim, não, amanhã isto, depois aquilo”, respondeu Josep Borrell, em Bruxelas, após ser questionado sobre as declarações de Donald Trump durante o fim-de-semana.
À entrada para uma reunião de ministros com a pasta do desenvolvimento, o alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros insistiu no apelo à seriedade do ex-Presidente norte-americano. "Vamos ser sérios. A OTAN não pode ser uma aliança 'à la carte'. Ou existe ou não existe. Não vou perder o meu tempo a comentar cada ideia tonta que surgir nesta campanha eleitoral nos Estados Unidos”.
O antigo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump sugeriu deixar a Rússia atacar qualquer país que pertença à Aliança Atlântica e que tenha as contribuições para a organização político-militar ou o investimento em defesa abaixo do expectável.
No entanto, o ex-Presidente Donald Trump alertou que, caso seja reeleito, irá encorajar a Rússia a "fazer o que quiser” em relação aos países devedores da OTAN. Os comentários já foram criticados pela aliança transatlântica, com o secretário-geral a considerar que "minam a segurança de todos”.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, considerou que as declarações de Trump "minam a segurança” e expõe os soldados norte-americanos e europeus "a um risco acrescido”.
"Qualquer sugestão de que os aliados não se defenderão mutuamente mina a segurança de todos nós, incluindo a dos EUA, e expõe os soldados americanos e europeu a um risco acrescido. Espero que, independentemente de quem ganhe as eleições presidenciais, os EUA continuem a ser um aliado forte e empenhado da OTAN”, defendeu, em comunicado.
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