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Brasil: angolanos são metade dos estrangeiros acolhidos em abrigos

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Migrantes angolanos representam metade dos estrangeiros que viveram em abrigos mantidos pela prefeitura da cidade brasileira de São Paulo e organizações parceiras em 2023, de acordo com os dados da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) da Prefeitura da Câmara de São Paulo, no Brasil, citada, este domingo pela Lusa.

11/02/2024  Última atualização 11H54
© Fotografia por: lusa

Os dados indicam que no ano passado foram acolhidos 6.896 estrangeiros, de 97 nacionalidades, nos abrigos públicos.

"Para se ter uma noção de como vem aumentando o fluxo migratório, especialmente de angolanos para São Paulo, no ano de 2020 tivemos o registro de 2.550 angolanos que vieram para São Paulo. Em 2022, logo após a pandemia, chegamos a 5 mil. Em 2023 nós chegamos a 3.390. Ou seja, é um número que vem crescendo significativamente a cada ano", disse à Lusa o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Carlos Bezerra Júnior.

Os dados mostram que os angolanos totalizaram pelo menos metade dos estrangeiros sem residência fixa a viver em São Paulo no ano passado e que acabaram por recorrer aos abrigos públicos em busca de um lugar para morar.

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