Política

Bravura dos Heróis abriu caminho para a liberdade

Edna Dala

Jornalista

O Presidente João Lourenço destacou, sábado, a bravura dos angolanos envolvidos nos acontecimentos do 4 de Fevereiro de 1961, que deu início ao processo que culminou com a Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975.

04/02/2024  Última atualização 08H47
© Fotografia por: DR

Ao discursar enquanto presidente do MPLA, no acto que marcou o lançamento da agenda política do partido, João Lourenço lembrou que durante a luta pela manutenção da soberania nacional, "que custou muito sangue e suor durante décadas”, os angolanos também saíram vitoriosos, assim como na luta pela paz e reconciliação entre irmãos.

Durante o acto, decorrido no distrito urbano da Camama, em Luanda, o Presidente João Lourenço destacou o facto de se estar a comemorar mais um aniversário da data que marca o início da Luta Armada de Libertação Nacional, ao fim de muita luta e sacrifício em que "fomos vitoriosos”.

Afirmou que, também, "estamos a sair vitoriosos do processo de reconstrução do país”, depois de ter sido devastada pela guerra. "Estamos agora a reconstruí-lo e neste processo, que ainda não está concluído, também estamos a sair vitoriosos. Por isso é que eu digo: Força Angola e Angola vai vencer. É válido todos os dias e em todos os domínios das nossas vidas”, vincou.

João Lourenço exortou os angolanos a trabalharem sempre pelo país, "não por uma Angola fraca, pois queremos uma Angola forte, que vença todos os desafios que surgirem pela frente”.

Ao voltar a destacar o facto de os angolanos terem saído vitoriosos em vários desafios, o Presidente insistiu que estes não podem cruzar os braços. "Temos de trabalhar arduamente, porque novos desafios temos pela frente, no presente e no futuro”, sublinhou.

Bureau Político do MPLA homenageia Heróis

O Bureau Político do MPLA considera que o espírito de bravura dos Heróis do 4 de Fevereiro permanece como o farol das acções de diversas gerações de dirigentes da Nação que, na busca das melhores soluções para resolver os problemas do povo, se inspiram no valor dos ideais que nortearam o processo de Luta Armada de Libertação Nacional.

Numa declaração alusiva à efeméride, que se assinala hoje, o Bureau Político saúda os nacionalistas que, directa ou indirectamente, estiveram na génese dos acontecimentos do dia 4 de Fevereiro de 1961, data reconhecida como marco indelével da resistência do povo angolano contra o regime colonial português.

Aos angolanos apelou para que celebrem a data com "visíveis expressões de euforia”, que justifiquem a dimensão social e o valor histórico da efeméride, como símbolo do infinito e merecido tributo aos destemidos nacionalistas, ávidos pela libertação do jugo imposto ao povo angolano.

O MPLA reconhece as condições socioeconómicas adversas em que é celebrado o 63º aniversário do início da Luta Armada de Libertação Nacional, e reitera a firme convicção de estar a trabalhar, de forma abnegada, para, cada vez mais e melhor, "servir o povo e fazer Angola crescer”, desígnio que reflecte a almejada resposta às mais justas e nobres aspirações dos cidadãos.

O Bureau Político aproveita a ocasião para inclinar-se perante a memória de todos  os filhos de Angola que, pela Nação, dedicaram os melhores anos das suas vidas, com realce para os que tombaram em defesa da pátria e do resgate da dignidade clausurada no período de colonização.

O Bureau Político do Comité Central do MPLA apoia, de forma incondicional, as medidas de políticas implementadas pelo Executivo, que visam a concretização da Harmonia e da Paz Social.


 
Acto Central acontece no Sumbe

O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos "Liberdade”, preside, hoje, no Sumbe, ao acto central do 4 de Fevereiro, uma cerimónia que será antecedida da deposição de uma coroa de flores no busto do primeiro Presidente da República, Agostinho Neto, Fundador da Nação, no Largo 1º de Maio.

Ontem, o ministro Liberdade, que está no Sumbe em representação do Presidente João Lourenço, avaliou as obras de requalificação da cidade, no quadro das celebrações do 4 de Fevereiro.

Na visita, acompanhada pelo governador do Cuanza-Sul, Job Capapinha, João Ernesto dos Santos "Liberdade” constatou o estado de andamento dos trabalhos de asfaltagem das ruas adjacentes ao Complexo Escolar "14 de Abril”, requalificação das valas de drenagem do Bairro Novo e do troço que liga o Magistério Primário do Sumbe ao Comando Provincial da Polícia Nacional.

O empreiteiro da obra, Pedro Costa, da construtora CHEC, garantiu ao ministro e à delegação que o acompanha que as obras do Lote 2 estão executadas em 55 por cento, com previsões de conclusão para o final do corrente ano ou primeiro trimestre de 2025.

"Estamos a trabalhar a todo o vapor, e as previsões iniciais para a entrega da obra apontam para o final do corrente ano. Caso haja imprevistos, a obra vai ser entregue ao longo no primeiro trimestre de 2025”, disse.

Visita dá incentivo ao empreiteiro

O director provincial do Gabinete Técnico e Infra-estruturas do Governo do Cuanza-Sul, Jorge Caliata, considerou a visita oportuna e pontual, acrescentando que se reveste de grande importância, na medida em que incentiva os técnicos envolvidos na empreitada.

"Estamos satisfeitos com a visita do ministro da Defesa Nacional, que à margem da jornada comemorativa do 4 de Fevereiro pensou em constatar o andamento das obras. Isso cria incentivos à empresa construtora que está a executar a obra”, frisou.

Jorge Caliata considerou satisfatória o nível de execução das obras, numa altura em que boa parte do processo de macrodrenagem da cidade está a ser concluída e decorrem, também, trabalhos de asfaltagem de 13 quilómetros do casco urbano e iluminação pública da cidade.

"É visível a  mudança em alguns pontos da cidade, fruto da requalificação da cidade do Sumbe, por isso pedimos aos cidadãos para colaborarem com o empreiteiro e a Administração Municipal, dados os constrangimentos que têm havido por conta da execução das obras”, exortou. À margem da visita, o ministro manteve, igualmente, no Sumbe, um encontro com os antigos combatentes e veteranos da pátria residentes na província do Cuanza-Sul.

 Victor Pedro | Sumbe

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