Cultura

Brigada Jovem de Literatura quer imprimir maior dinamismo

A importância de se produzir com maior regularidade livros, na província do Cuando Cubango, tem sido uma das preocupações apresentadas ao longo dos tempos em debates promovidos pelo núcleo provincial da Brigada Jovem de Literatura de Angola (BJLA).

01/02/2024  Última atualização 11H25
© Fotografia por: DR

O delegado da BJLA, Salvador Catato "J. Karykoku”, pediu, ontem, na cidade de Menongue, um maior envolvimento da classe empresarial e instituições públicas e privadas no apoio às iniciativas dos criadores, sobretudo dos escritores locais, de maneira a sentirem-se motivados na publicação de livros.

Em declarações ao Jornal de Angola, J. Karykoku disse que a falta de patrocínios tem dificultado de certa forma a produção de obras literárias de escritores consagrados e da nova geração, assim como a divulgação dos trabalhos de outros fazedores de artes a nível da província.

Essas e outras situações, justificou, têm originado o desaparecimento de muitos escritores, por falta de editoras com qualidade para a publicação de livros.

O delegado considerou necessário mais incentivos financeiros aos escritores locais, de modo a estimular a capacidade criativa e explorar melhor o potencial artístico da juventude, fundamentalmente.

Segundo o responsável da BJLA no Cuando Cubango, cresce cada vez mais o número de escritores e um público específico interessado na literatura, bem como na criação de movimentos artísticos com o objectivo de incentivar os jovens a explorarem o talento nas mais variadas disciplinas artísticas.

O Cuando Cubango, disse, conta actualmente com uma editora de iniciativa privada denominada "Versos”, localizada no bairro 23 de Março, na cidade de Menongue, cuja inauguração aconteceu no dia 17 de Novembro de 2023.

J. Karykoku disse que a nível da província, estão inscritos na Brigada Jovem de Literatura de Angola (BJLA) 47 membros, entre poetas e escritores. O delegado realçou que nos últimos tempos, os estudantes e a juventude, em geral, procuram a instituição por mostrarem interesse em desenvolver o talento artístico. "A província carece de bibliotecas e livrarias que possam incentivar ainda mais os hábitos de leitura”, lamentou.

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