A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
A Comissão Europeia anunciou, esta terça-feira, a doação de 171 milhões de euros para apoiar a população da região do Corno de África, para fazer face a "necessidades humanitárias cada vez maiores".
A população daquela região de África enfrenta "necessidades humanitárias cada vez maiores, à medida que é duramente fustigada por múltiplos conflitos, fenómenos climáticos extremos e choques económicos", considerou a Comissão Europeia, em comunicado, apresentando uma estimativa que aponta para 65 milhões de pessoas em condições precárias naquela parte do continente.
Por isso, Bruxelas anunciou "um pacote inicial de 171 milhões de euros em ajuda humanitária", que vai acrescentar ao pacote de 72 milhões de euros já anunciado e destinado à população do Sudão.
O dinheiro vai ser canalizado para apoio humanitário no Djibuti, cerca de 500 mil euros, Etiópia (38 milhões de euros), Quénia (11,5 milhões de euros), Somália (37 milhões de euros), Sudão do Sul (49,5 milhões de euros) e Uganda (27,5 milhões de euros).
De acordo com a Lusa, a Comissão Europeia vai atribuir mais sete milhões de euros a programas para prevenção e preparação para desastres naturais na região.
O dinheiro vai ser investido em alimentação, acesso a serviços básicos, como higiene, educação e protecção de crianças nesta região e para criação de planos de contingência para desastres naturais, refere a mesma fonte.
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