Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou ontem que a região de Cabo Delgado apresenta maiores níveis de segurança, em consequência do combate aos grupos terroristas, apelando aos moçambicanos que se juntaram aos extremistas para reconsiderarem a sua posição, avisando que "os terroristas não vão ter bons dias daqui para sempre”.
"Quero apelar aos que estão do lado do terrorismo para reconsiderarem a sua atitude. Aconselhamos a regressarem porque bons dias não serão para sempre do lado deles, e nós não vamos ficar com as mãos cruzadas, como atesta a acalmia que se vive na região", declarou o Chefe de Estado, citado pela Lusa durante uma conferência de imprensa de balanço da visita que realizou a Roma, para participar na Cimeira Itália-África.
As incursões de grupos rebeldes na província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, estiveram entre os temas que Filipe Nyusi debateu com quadros de diversos países à margem da cimeira. "Não há nenhum momento em que nós negligenciemos a possibilidade de partilhar o ponto de situação do combate contra o terrorismo, por ser um problema global. Não se combate o terrorismo sozinho, e esta guerra não tem fronteiras", declarou o Presidente moçambicano.
Filipe Nyusi disse ainda que as forças moçambicanas vão continuar a trabalhar para garantir a paz naquela província, avançando que as autoridades estão a adequar a luta ao novo modelo que os rebeldes agora apresentam. "Vamos continuar com coisas concretas e na base da forma como o terrorista actua agora", frisou o Presidente moçambicano.
Recentemente, o investigador moçambicano João Feijó disse que os grupos armados pretendem ganhar a confiança da população na província de Cabo Delgado e recuperar a logística, depois de terem perdido as rotas de abastecimento. Os últimos relatos sobre a actividade dos rebeldes que protagonizam ataques há mais de seis anos em Cabo Delgado referem que os insurgentes estão a tentar uma convivência pacífica com as populações, rezando nas mesquitas e comprando produtos alimentares.
"O grupo de insurgentes sofreu bastante", com a acção das forças governamentais moçambicanas, do Rwanda e da África Austral, "talvez, por isso, tenham sentido a necessidade de recuperação da confiança das populações, para em vez de as roubar, adquirirem os produtos a preços generosos e, desta forma, garantirem uma logística de uma forma mais discreta, pela via do mercado", afirmou à Lusa João Feijó, investigador do Observatório do Meio Rural (OMR), uma organização não governamental (ONG), que tem realizado muitos trabalhos sobre a guerra em Cabo Delgado.
A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, o que motivou, uma resposta militar desde Julho de 2021, com apoio do Rwanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projectos de gás.
Após um período de relativa estabilidade, nas últimas semanas, novos ataques e movimentações foram registados em Cabo. O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4 mil mortes, segundo o projecto de registo de conflitos ACLED.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
A Comissão Política da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) convocou uma sessão extraordinária do Comité Central para 3 de Maio, na qual é esperada a escolha do candidato à sucessão de Filipe Nyusi como Presidente da República.
O Presidente do Senegal disse que está disponível a repensar as relações com a União Europeia (UE), a partir de uma base equilibrada e com vantagens mútuas, logrando afirmar os interesses do país no contexto europeu e mundial.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O Governo do Bié iniciou a montagem de um sistema de protecção contra descargas atmosféricas nos nove municípios da província, pelo elevado número de pessoas que morreram nas últimas chuvas, devido a este fenómeno, garantiu, sexta-feira, o governador Pereira Alfredo.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Em quase toda parte da cidade de Luanda, bem como em outras cidades de Angola, é comum ver mototáxis circulando. Em busca de melhores condições de vida, Augusto Kalunga viu-se obrigado a se tornar um mototaxista, superando o preconceito de familiares e amigos para garantir o sustento da sua família e cobrir outras necessidades.
A batalha campal entre o Desportivo da Lunda-Sul e o Petro de Luanda atrai. hoje, às 15h00, o público da cidade de Saurimo para o Estádio dos Mangueiras, no jogo referente à 22.ª jornada do Girabola. O aguardado sexto embate mexe com apostadores mais valentes por se tratar do líder da competição com 44 pontos e o terceiro classificado, com menos um ponto: 43.