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Candidata do Ghana tem apoio do Reino Unido

O Ghana apresentou a candidatura da ministra dos Negócios Estrangeiros, Shirley Ayorkor Botchwey, ao cargo de secretária-geral da Commonwealth, com apoio do Reino Unido, a ser eleita a 22 de Outubro deste ano, anunciou, segunda-feira, o Governo.

06/02/2024  Última atualização 09H00
© Fotografia por: DR

"Na sequência de um acordo entre os membros da Commonwealth para que o próximo secretário-geral seja oriundo de África, o Presidente Nana Addo Dankwa Akufo-Addo nomeou Shirley Ayorkor Botchwey como candidata do Ghana”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros ghanês em comunicado divulgado na sexta-feira, segundo a Reuters.

Presidida pelo Rei Carlos III, a Commonwealth - uma organização composta por 56 países, incluindo o Reino Unido e várias antigas colónias britânicas - promove a democracia, a cooperação comercial, a educação, o desenvolvimento sustentável e sistemas financeiros transparentes. O secretário-geral da Commonwealth é responsável pela gestão dos assuntos do secretariado da organização, sediado em Londres.

 Nos termos de um acordo comum, este papel é desempenhado sucessivamente por um representante de um dos quatro blocos geográficos que compõem a organização: Pacífico, Ásia, Europa e África e é agora a vez de um africano ocupar este lugar. Além disso, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Ghana afirma que Botchwey tem o apoio da União Africana e "goza também de um apoio considerável em todas as regiões da Commonwealth”.

O mandato do secretário-geral da Commonwealth é de quatro anos, renovável uma vez e o cargo é agora ocupado pela diplomata britânico-dominicana Patricia Scotland, cujo mandato termina em Outubro de 2024.

O Presidente do Ghana, Nana Akufo-Addo, acrescentou que tinha "grande confiança” em Botchwey "para liderar a aspiração da Commonwealth à renovação e à construção de economias resilientes, viradas para o futuro e prósperas através da cooperação e da ação comunitária”. Botchwey, que é ministra dos Negócios Estrangeiros durante sete anos, foi também representante do Ghana na ONU durante dois anos.

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