"Sinto-me bastante orgulhoso pelo desempenho dos atletas, pois a maior parte deles estreou no africano. Enquanto nadador, nunca sonhei disputar a prova em casa e estar em finais, ainda na flor da idade. Dos 17 atletas convocados para a competição continental, nove são do Náutico. O número é motivo de orgulho para o Conselho Técnico do CNIL”.

No que toca à prestação específica dos estreantes, o técnico avançou, que um ou outro baixou o rendimento e muitos surpreenderam com a melhoria das marcas, sendo as notas mais altas o facto de Rhanya Santo e o David Padre passarem para as finais no primeiro dia de competição.

"Salta à vista, porque são atletas que têm participado em outros campeonatos internacionais, mas no africano foi uma estreia absoluta. Neste momento fazem parte do leque dos melhores nadadores de África”, avançou.

Carlos Alberto defende as ausências no pódio, não baixa o nível da selecção, pois o nervosismo tomou conta de alguns.

"Mesmo com as nossas limitações, sabemos quais são, fizemos o melhor possível e estivemos em várias finais. Felizmente tivemos a medalha de prata e foram estabelecidos muitos recordes. É necessário ter muita fé e acreditar que realmente essa geração pode ir mais longe. Orgulho-me pelo trabalho executado pela equipa técnica ”, argumentou.