Por causa da posição do banco angolano, o treinador não teve dificuldades de acompanhar o desenvolvimento da jogada, motivo por que lamentou o facto de Kialonda Gaspar não ter tido êxito em fazer o corte.

"A única coisa que nos resta fazer é lamentar a circunstância do golo nigeriano. Aquela entrada fora de tempo acabou por fazer toda a diferença,” argumentou.

A jogada que praticamente eliminou Angola do CAN-2023 apareceu no pior momento de todos.

"Aquele golo nasceu numa fase em que tínhamos algum domínio”, reconheceu Pedro Gonçalves.

Os Palancas Negras já estavam a gostar do jogo, quando acabaram surpreendidas pela rapidez do ataque das Super Águias. Antes de sofrer o 1-0 fatal, a Selecção Angolana tentou tirar partido das coisas que preparou para vencer, mas não teve a sorte do jogo, teve oportunidades de marcar, mas não acertou o alvo.

"Infelizmente, o futebol tem destas coisas. Fomos  os primeiros a ter a oportunidade de marcar, mesmo depois quando estávamos a perder ainda poderíamos ter feito o empate, mas a bola do Zini não entrou”, lamentou.

O golo sofrido além de ter surgido de maneira inesperada, também frustrou a expectativa de levar o nulo ao intervalo.

"Se repararem bem, tínhamos o jogo controlado. Infelizmente tivemos aquele deslize que resultou no golo. A primeira parte já estava no fim e achávamos que era possível chegar ao intervalo com o jogo empatado,” afirmou.

A Nigéria marcou, soube gerir a magra vantagem e no final mereceu ser a primeira semi-finalista do campeonato.

"Jogamos contra uma selecção poderosa, não me custa nada dar os meus parabéns a selecção adversária, acabou por ser muito mais feliz do que nós,” rematou.