O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
O Centro Cultural do Huambo “Manuel Rui Monteiro”, inaugurado no passado mês de Janeiro, vai acolher de 4 a 16 de Abril, a primeira edição da Bienal do Livro da África, Angola, Huambo 2024, que vai juntar escritores de 54 países do continente berço e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sob o lema “Uma África em paz e sem guerra”.
A informação foi avançada, ontem, ao Jornal de Angola, pelo escritor Nituecheni Africano, pseudónimo de Eugénio Afonso Gaspar, vencedor prémio da 35ª edição "Referência Literária” do Brasil, na categoria de melhor escritor jovem africano em romance, conquistado em Dezembro de 2023.
Segundo o escritor, já trouxe a chave da realização da primeira Bienal do Livro da África, Angola, Huambo 2024, no passado mês de Janeiro, uma vez que lhe foi atribuída a garantia pela Universidade Federal do Brasil.
Nituecheni Africano afirmou que o Centro Cultural é um espaço que vai poder dar dignidade a esta actividade, por ter grandes galerias para a exposição de muitas obras literárias e artes diversas, que vão ser trazidas pelos países participantes.
Este encontro, disse, para além de ter um fundo cultural, vai trazer ganhos nos sectores do Turismo e Hotelaria, bem como para os principais pontos de lazer da província, porque vão receber muitas visitas, daí a necessidade dos empresários desse sector, criarem as condições para este momento.
Durante os 12 dias da Bienal, não só vão ser expostos livros, mas também as outras artes como o teatro, as artes plásticas, a música, a dança e a literatura vão estar representados em pleno.
As candidaturas para os escritores nacionais e estrangeiros interessados em participar na Bienal começam brevemente, a partir de uma página digital.
Os escritores angolanos vão pagar dez mil kwanzas para os espaços de exposição dos livros e as editoras vão comprar o lugar por 15 mil.
O Centro Cultural vai receber mais de três mil títulos de livros de diversas áreas de conhecimento, num evento onde o Brasil vai trazer cem escritores.
A par do Brasil, Angola vai ser representada por mais de mil escritores da antiga e nova geração, Portugal com mais de 50 autores, para o espaço servir igualmente como de troca de experiências.
"Queremos deixar a marca da Bienal do Huambo, por ser a primeira à realizar-se em África, para que os outros países do continente que tiverem a sorte de acolher, venham buscar um exemplo na nossa prática”, disse.
O dia da abertura da Bienal foi escolhido por ser a celebração do aniversário da Paz e da Reconciliação Nacional, fazendo a ligação do dia 14 de Abril, em que se comemora a efeméride da juventude angolana.
Os inspectores da Universidade Federal do Brasil, que é a realizadora do evento, vão chegar ao Huambo no próximo dia 15 de Março, para averiguar as condições criadas na província, desde as unidades hoteleiras, os pontos turísticos e outros aspectos.
Nituecheni Africano disse estar a trabalhar nas questões de organização do evento, já que está a contar com os apoios de algumas empresas, principalmente das áreas de publicidade e gráficas da província, para questões de divulgação.
A Universidade Federal do Brasil elegeu dois embaixadores, actores brasileiros, que são o casal Lázaro Ramos e Tais Araújo, que vão estar no Huambo para acompanhar a Bienal de Angola.
A escolha desses actores na participação do evento é por terem raízes africanas, concretamente de Angola, para transmitir as suas experiências sobre as artes.
O escritor disse que, neste encontro, se pretende juntar escritores de vários pontos do mundo e de diferentes gerações num só lugar, para estimular o gosto pela leitura e ao mesmo tempo, vão ser realizadas sessões de vendas de muitas obras de diversos autores.
Nituecheni Africano pede às autoridades afins mais celeridade na preparação desse processo, uma vez que a data está prestes a chegar e as questões de organização, devem já ser trabalhadas, por não haver muito tempo.
A Bienal do Livro da África, Angola, Huambo 2024, vai realizar-se no Huambo, fruto da conquista do escritor angolano Nituecheni Africano, vencedor da 35ª edição do prémio "Referência Literária” do Brasil, na categoria de melhor escritor jovem africano em romance.
Com o romance "O imigrante da Web e suas tolices”, o escritor angolano conquistou, no ano passado, dois grandes prémios de referência na América Latina, sendo o primeiro no "World-Book” organizado pela Argentina e o segundo prémio de Literatura em Foco e WBR do Brasil, onde foi também distinguido como embaixador da literatura em África.
O livro retrata uma aventura de um jovem angolano formado em Engenharia Informática, que conhece e se apaixona, no Facebook, por uma jovem brasileira, que o convida a conhecer a sua terra, tendo partido para o Brasil, depois da sua chegada, dá conta que aquela pessoa não existia e se tratava de um falso perfil.
Nituecheno Africano disse que traz um livro de carácter social, onde mostra os perigos provocados pelas Redes Sociais, daí chama a atenção dos jovens, já que o mundo virtual tem muitos perigos, como raptos, violações e outros males.
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