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Cerca de 170 pessoas foram “executadas”

Cerca de 170 pessoas foram "executadas", há uma semana, durante "ataques assassinos em massa" em três aldeias do Norte do Burkina Faso, anunciou o procurador público de Ouahigouya, num comunicado divulgado e citado pela AFP.

04/03/2024  Última atualização 10H30
© Fotografia por: DR

O procurador Aly Benjamin Coulibaly disse que foi informado a 25 de Fevereiro sobre os assassinatos em massa (que) alegadamente cometidos nas aldeias de Komsilga, Nodin e Soroe", na província de Yatenga, na região Norte do Burkina Faso.

"As fontes indicaram que o balanço global provisório era de cerca de 170 pessoas executadas, para além dos feridos e de vários outros danos materiais relacionados", acrescentou. Segundo refere, "tendo em conta a gravidade e as circunstâncias de todos estes relatos e informações, o Ministério Público encarregou o seu departamento de investigação criminal de abrir um inquérito para esclarecer os factos".

Aly Benjamin Coulibaly apelou "a quem tiver informações sobre estes factos que as transmita" ao Ministério Público e/ou à polícia. O responsável acrescentou ainda que uma equipa de investigadores visitou as várias aldeias em causa no dia 29 de Fevereiro para "fazer todas as avaliações necessárias e recolher todos os elementos de prova".

O Burkina Faso enfrenta desde 2015 actos de violência jihadista atribuídos a movimentos armados afiliados à Al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico, que fizeram perto de 20 mil mortos e mais de dois milhões de deslocados internos.

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