De acordo com o site da ONU,  a visita do alto comissário das Nações Unidas para os Refugidos é acompanhada pelo conselheiro especial para Soluções para Deslocados Internos, Robert Piper. 

A presença dos dois altos funcionários da ONU na zona afectada pelos ataques faz parte de uma missão conjunta em apoio aos esforços do Governo moçambicano para a "busca de soluções duradouras para o deslocamento interno", refere o  site.

Pelo menos 112.894 pessoas abandonaram as casas, após os ataques esporádicos ocorridos entre  22 de Dezembro e 3 de Março. O medo nas populações foi a outra causa do deslocamento de 100 mil pessoas somente em Janeiro.

Actualmente, cerca de 709,5 mil moçambicanos vivem como deslocados devido à violência no norte do país, sendo 51% deles crianças menores de 18 anos. 

Dos cerca de 90 estabelecimentos de ensino que encerraram por conta dos combates, pelo menos 15% terão sido danificados ou destruídos durante as ofensivas.