Sociedade

Chuvas deixam 190 casas inundadas

Winnie António e Yara Manuel

Jornalistas

Um total de 190 habitações ficaram inundadas e 213 famílias foram afectadas, na sequência das chuvas que se registaram, quinta-feira, em Luanda, informou a porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiro (SPCB).

23/02/2024  Última atualização 11H07
Mais de mil pessoas foram afectadas pelas enxurradas © Fotografia por: Arsénio Bravo| Edições Novembro
Ao fazer o balanço provisório da chuva, Maina Panzo avançou que as 190 habitações inundadas ocorreram todas no município de Viana, sendo 33 no distrito urbano da Baía, 21 no bairro Tempo Muda, 53 na Boa Fé, 34 bairro Diogo Batalha, 48 no bairro Ângelo e uma em iminência de desabamento no bairro Boa Fé e em função de progressão de ravina.

No município de Belas, referiu, nos sectores 2,4,5 e 6  no bairro Bela Vista, há progressão de ravinas e 11 vias públicas alagadas, nomeadamente Kilamba e Morro dos Veados.

Maina Panzo destacou  ainda a queda de uma árvore por cima de uma residência na Vila Alice, fruto dos fortes ventos, sem causar danos humanos e materiais.

Danos das Chuvas

Da ronda efectuada pela equipa do Jornal de Angola a reportagem constatou ruas alagadas, árvores caídas, postes eléctricos  destruídos e constrangimentos causados pela chuva, da  noite de quarta até à madrugada de quinta-feira, por toda a cidade.

Durante a reportagem, foi possível notar os estragos causados pelas chuvas como ruas alagadas,  dificuldade de táxi e da circulação dos passageiros e automobilistas nos municípios de Rangel e Cazenga. 

No município do Cazenga, por exemplo, a situação é similar  às demais zonas da capital, algumas ruas ficaram  completamente inundadas e intransitáveis, em consequência das chuvas.

Ainda no município do Cazenga, os  alunos de uma escola do 2.º ciclo foram impedidos, ontem, de ter aulas, devido ao alagamento do pátio e das salas de aulas.

A professora Maria Baptista disse que a situação é recorrente,  sempre que chove e considerou preocupante, principalmente, porque as vias de acesso à escola ficam intransitáveis.   

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