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Cimeira do Ambiente quer acções conjuntas

Chefes de Estado africanos destacaram, quinta-feira, na 6.ª Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-6), a importância de agir em conjunto para enfrentarem os desafios e ameaças colocados pelas mudanças climáticas.

02/03/2024  Última atualização 10H05
Nações Unidas defendem acção concertada entre os países © Fotografia por: DR

Os líderes do Quénia, da Somália, do Djibuti, do Botswana e do Gabão comprometeram-se com uma gestão sustentável dos solos e sublinharam a importância de uma resposta conjunta às alterações climáticas.

Os presidentes apelaram à acção na abertura do segmento de alto nível da UNEA-6, o principal órgão de decisão ambiental do mundo, que termina hoje em Nairobi, no Quénia. "Estamos a assistir ao aumento das temperaturas, a mais secas e inundações, ao degelo das calotas polares e à perturbação da vida humana em todos os continentes. Não podemos continuar assim para sempre", afirmou o Presidente da Somália, Hassan Cheikh Mohamoud, citado pela Efe.

"A Somália enfrenta um desafio. A guerra contra o terrorismo, o limiar de pobreza, o ambiente pós-conflito, a situação frágil. Isto veio agravar os esforços do desafio ambiental". O Presidente do Quénia, William Ruto, apelou a uma "acção colectiva” para enfrentar a "crise existencial" do planeta. "Dada a magnitude e a urgência da crise existencial que a humanidade e a vida no nosso planeta enfrentam, só uma acção colectiva eficaz, inclusiva e sustentável a nível multilateral permitirá à comunidade internacional enfrentar as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição”, afirmou Ruto.

O Presidente do Botswana, Mokgweetsi Masisi, também, se pronunciou neste sentido, sublinhando a importância de uma acção multilateral face aos desafios ambientais "para criar um sistema de governação ambiental internacional coerente com a ecologia". Por seu lado, o Presidente do Djibuti, Ismail Omar Guelleh, deixou claro que é preciso começar a agir: "a inação não é uma opção, pois destrói a credibilidade e a solidez do multilateralismo e do sistema internacional", sublinhou.

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