O comandante da Região Militar Norte, tenente-general António José Neto, pediu, segunda feira, no Uíge, aos militares que estejam prontos para impedir qualquer tipo de invasão ao país e garantir a defesa da soberania e integridade do território nacional.
Esta missão deve ser cumprida com organização e disciplina, tendo como pressuposto a capacidade e habilidade no domínio da técnica, armamento e da arte militar, justificou o tenente-general, no discurso de abertura do Ano de Preparação Operativa, Combativa e Educativo-Patriótico 2024-2025.
Em relação à preparação operativa e combativa, disse que vai elevar os níveis de prontidão combativa das unidades e subunidades. Por esta razão, fundamentou que esta aposta constitui o factor determinante para os militares na assimilação das diversas matérias a serem administradas durante o período de instrução.
Segundo o tenente-general, os militares têm a consciência que no mundo moderno nada é estático, por este motivo devem estar enquadrados nos novos desafios, visando o aprimoramento permanente das capacidades das Forças Armadas.
Neste sentido, António José Neto pediu aos militares para manter a prontidão psicológica, moral e física, a fim de reprimir qualquer tentativa de agressão interna ou externa, apoio à população em caso de sinistro ou calamidade natural, entre outras missões previstas na Constituição da República de Angola e no Direito Internacional.
O comandante exortou, igualmente, os militares a redobrarem o sistema de segurança e vigilância, prosseguir com a realização das jornadas de educação e exaltação patriótica, continuar a prestar maior atenção à organização, manutenção, conservação, controlo técnico e do armamento, património e todos os bens colocados à disposição das Forças Armadas Angolanas.
O evento, presenciado por várias entidades superiores das FAA e convidados, ficou marcado com um momento cultural e desfile de tropas em parada.
Combate
à imigração ilegal
O comandante da Região Militar Nordeste, José dos Santos, reiterou, ontem, em Saurimo (Lunda-Sul), o empenho das Forças Armadas Angolanas (FAA) no combate à imigração ilegal e ao contrabando.
Ao intervir na abertura do Ano de Preparação Operativa, Combativa e Educativo-Patriótico 2024-2025, o oficial general referiu que as FAA vão reforçar o policiamento, sobretudo nas zonas fronteiriças, em colaboração com outras forças de Defesa e Segurança.
De igual modo, disse, a corporação vai trabalhar na localização de campos minados, com vista a garantir a livre circulação de pessoas e bens.
"Vamos também apoiar o Governo nas tarefas ligadas ao Censo da População e contribuir na erradicação dos níveis de analfabetismo no seio dos efectivos, para corresponderem às expectativas emanadas superiormente”, salientou.
Por outro lado, José dos Santos fez saber que a abertura do ano de instrução combativa visa dotar os efectivos de novos métodos de actuação, de modo a estarem melhor preparados para defender o solo pátrio.
José dos Santos exortou os efectivos a usarem com responsabilidade as redes sociais, evitarem o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e outros actos que manchem o bom nome do Exército.
Participaram no acto membros do Governo local, do Conselho Consultivo das FAA, da Polícia Nacional, entre outros convidados.
A Região Militar Nordeste compreende as províncias da Lunda-Sul e da Lunda-Norte.
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