Os Estados Unidos da América lançaram, no quadro do reforço do pacote de ajuda financeira a Taiwan, Israel e Ucrânia, aprovado há dois dias pelo Senado, uma campanha para aumentar a pressão sobre Pequim em vários pontos, incluindo no apoio à Rússia, sem perder de vista a estabilidade nas relações bilaterais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera necessária uma investigação às valas comuns encontradas, nos últimos dias, sob os escombros de dois hospitais, na Faixa de Gaza, Al-Shifa e Nasser, frisou, ontem, Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral, António Guterres.
O jornalista britânico-americano Christopher Allen, que perdeu a vida em 2017 enquanto cobria a guerra civil no Sudão do Sul, foi “morto involuntariamente como resultado de fogo cruzado”, disse, ontem, uma comissão de inquérito do Governo sul-sudanês.
Após a morte do jornalista, o Governo rejeitou as acusações de que o jornalista tinha sido deliberadamente visado pelo exército. Após anos de pressão dos Estados Unidos, Reino Unido e da família do jornalista, o Governo de Salva Kiir anunciou, em Outubro passado, a abertura de um inquérito.
Numa conferência de imprensa que apresentou os resultados da investigação, o chefe da comissão de inquérito governamental, David Charles Ali Bilal, afirmou que "Christopher Allen foi morto involuntariamente em resultado de fogo cruzado”.
Segundo a AFO, Bilal sublinhou que os confrontos tiveram lugar por volta das 05:30 da manhã, uma altura em que é muito difícil ver "quem é preto e quem é branco”. O jornalista "tinha entrado ilegalmente no Sudão do Sul”, acrescentou, afirmando que Allen "não usava qualquer vestuário de protecção ou identificação de imprensa”.
O ministro da Informação, Michael Makuei, tinha afirmado que Christopher Allen "não era um alvo” e tinha descrito o jornalista como um "rebelde branco” que tinha entrado ilegalmente no país. Esta investigação confirma a teoria avançada pelas autoridades sul-sudanesas na altura. Em Agosto passado, a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF) apelou aos Estados Unidos para que conduzissem o seu próprio inquérito, face à "incapacidade de Juba de apontar o dedo à responsabilidade”.
"As informações disponíveis revelam que o facto de o jornalista ter sido deliberadamente visado e o tratamento dado ao seu corpo após a sua morte, incluindo fotografias que o mostram como um troféu, constituem crimes de guerra”, segundo a RSF.
O Sudão do Sul, que se tornou independente em 2011 com o apoio essencial dos EUA, seu principal financiador, mergulhou numa guerra civil dois anos depois. Segundo o índice de liberdade de imprensa da RSF relativo ao ano de 2023, o Sudão do Sul está classificado em 118.º lugar, sendo um país "onde reina a censura e onde ameaças e intimidações contra jornalistas e meios de comunicação são constantes”, com pelo menos nove jornalistas mortos desde 2014.
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