De acordo com o programa, a deputada será uma das oradoras de um segmento especial com o tema "Orçamento Sensível ao Género: Um instrumento para redução da pobreza” e irá debruçar-se sobre o exemplo de Angola nos esforços para identificar, catalogar e adaptar boas práticas na massificação de género nos planos de desenvolvimento nacional e processos de orçamentação.

De acordo com uma nota de imprensa citada pela Angop, a deputada angolana participa no Fórum Parlamentar organizado pela União Inter-parlamentar (UIP).

Teresa da Silva Neto irá, igualmente, participar num fórum com o tema "Participação igual e Liderança para um Mundo mais pacífico: Lições colhidas e o Caminho em Frente”, e no lançamento da Iniciativa de Liderança da Mulher sob o lema "Promover a Participação das Mulheres na Política e Tomada de Decisões”.

O evento proporcionará uma oportunidade de trazer uma perspectiva parlamentar para as discussões da CSW68, mostrando o envolvimento parlamentar na formulação de leis, políticas e orçamentos que abordam especificamente a pobreza, com uma perspectiva de género, e garantem que o financiamento público promove o empoderamento das mulheres e raparigas.

Os participantes irão partilhar observações e práticas nas áreas de redução da pobreza, tributação, acesso ao crédito e recursos para as mulheres.

A reunião servirá também para sublinhar a necessidade de ter parlamentos sensíveis ao género e de promover ambientes legislativos que abordem e rectifiquem proactivamente as disparidades de género.

Os participantes irão trocar ideias com os seus pares e especialistas sobre como aprofundar o seu trabalho em todas estas áreas.

O programa inclui ainda abordagens sobre "Igualdade de participação e liderança para um mundo mais pacífico'' e ''Mulheres e Jovens no Empoderamento da Democracia (WYDE): Promovendo a participação política e a tomada de decisões das mulheres por meio da mudança de normas sociais, networking e defesa global''.

Uma nota da Missão Permanente de Angola Junto das Nações Unidas indica que, durante duas semanas, a sessão anual reunirá representantes dos 193 Estados-membros da ONU, parlamentares, Organizações Não Governamentais (ONG), da sociedade civil e entidades da ONU.

Em debate estarão os progressos e as lacunas na implementação da Declaração e Plataforma de Acção de Pequim de 1995, o principal documento político global sobre a igualdade de género, e a 23ª Sessão Extraordinária da Assembleia Geral, realizada em 2000 (Pequim+5), bem como questões emergentes que afectam a igualdade de género e o empoderamento das mulheres.