A disputa do Africano de Luanda foi marcada também por várias surpresas, com a selecção do Egipto a destronar a África do Sul na liderança. Os egípcios terminaram a prova com 47 medalhas, 15 de ouro, 19 de prata e 13 de bronze, contra 38, sendo 13 de ouro, 14 de prata e 11 de bronze.

Os sul-africanos contentaram-se com o segundo lugar e na terceira posição do pódio ficaram os argelinos.

Nesta prova, a selecção do Sudão deu um salto qualitativo no quadro geral de medalhas, com a conquista do quarto lugar. Entre 2002 a 2006 os sudaneses conseguiram somente duas medalhas, uma de prata e outra de bronze.

Para a surpresa de muitos, a Tunísia, no sentido negativo, foi a grande decepção da competição, ao quedarem-se na 10ª posição, com uma medalha de bronze.

Os tunisinos ocupavam até então o quarto lugar do ranking africano, com 117 medalhas, entre as quais 28 de ouro, 46 de prata e 43 bronze.

Apesar de ser um dia nulo na conquista de pódios para Angola, nas vestes de anfitrião, a selecção feminina estabeleceu novo recorde na prova de estafeta 4x100 metros estilos, com a marca de 4min.38s.40.

A equipa, constituída por Maria Freitas, Lia Lima, Carlota Silva e N'Hara Fernandes, baixou 2 segundos e 36 centésimas do tempo anterior de 4min40s76 registado no africano do Ghana em 2021.

Lia Lima que falava à imprensa no encerramento do Africano manifestou alegria pelo feito.

" Agradeço a todos os angolanos no geral, pelo apoio prestado durante os quatro dias de competição. Não tinha noção do carinho que o público tinha por nós. Sentir os gritos pelas bancadas foi bastante emocionante. Obrigada Angola".

O Campeonato Africano encerra hoje, com a disputa da prova de Águas Abertas, defronte ao restaurante Shogun, entrada da Chicala.