A rede, explicou, recebia o combustível do centro de abastecimento da Sonangol e o transportava em camiões até um quintal no município de Cacuaco, onde o depositavam. "O combustível, guardado em cisternas e bidões, era depois enterrado”, disse.

Apreensão

No espaço usado para guardar o combustível, disse, foram apreendidos mais de 21.000 litros, do tipo gasóleo, e algumas quantidades de petróleo iluminante. O gasóleo, com base na investigação, era comercializado a 115 kwanzas, por litro, e depois revendido nos mercados nacionais e na fronteira da RDC.

Manuel Halaiwa exortou os agentes económicos a terem maior cuidado e fazerem um melhor acompanhamento e fiscalização dos camionistas que têm a missão de depositar o combustível nos postos de abastecimento. "Nos dois casos, houve o envolvimento de camionistas pertencentes à mesma empresa, que desligaram o GPS para poder desviar o combustível”, alertou.

O oficial recorda que este é o segundo caso que o SIC regista em menos de um mês. O último ocorreu no dia 30 de Janeiro deste ano. "É preciso denunciar esses locais que fazem a venda clandestina de combustíveis, que é um risco grande à segurança da população e também à economia do país”, disse, além de informar que os implicados vão ser presentes ao Ministério Público.