A informação foi avançada, ontem, ao Jornal de Angola, em Luanda, pelo porta-voz da DIIP, intendente Quintino Ferreira, acrescentando que a fábrica está encerrada, por falta de Alvará Comercial, maus tratos aos trabalhadores, péssimas condições de acomodação, de alimentação e higiene, trabalho forçado, entre outras práticas contrárias à legislação laboral, até decisão do Ministério Público.

O caso, garantiu, está a ser acompanhado por outros órgãos, como a Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) e pela Inspecção Geral do Trabalho.

Quintino Ferreira fez saber que o principal responsável da fábrica, localizada no Distrito Urbano do Kikuxi, está detido e será, nos próximos dias, apresentado ao Ministério Público.

Apesar da paralisação dos trabalhos, Quintino Ferreira disse que os trabalhadores, provenientes maioritariamente da parte Sul do país, continuam a pernoitar na fábrica.

De recordar que o caso sobre os maus tratos de 131 trabalhadores de uma fábrica de colchões, onde viviam em cárcere privado, há cinco anos, tornou-se viral com um vídeo gravado por uma jovem, que denunciava a situação e pedia a intervenção das autoridades competentes. Importa realçar, que casos do genéro preocupam as autoridades.