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Cuando Cubango: Casos de afogamento lideram as estatísticas

O Comando Provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) no Cuando Cubango registou, durante o primeiro trimestre deste ano, um total de 23 mortes e 40 feridos, resultante de casos de afogamento, ataques de jacarés, hipopótamos e serpentes, assim como descargas eléctricas.

01/05/2024  Última atualização 10H22
Corporação tem aconselhado a população a evitar certas zonas © Fotografia por: DR
O porta-voz da corporação na província explicou que foram registadas seis mortes por ataques de jacarés e igual número por presumíveis afogamentos e descargas atmosféricas. Albano Cutarica disse que dos 40 feridos registados constam, também, 16 por desabamento de residências e oito por descargas atmosféricas.    

De acordo com o porta-voz, as 93 ocorrências registadas durante o período em referência resultaram em 63 vítimas e danos materiais avaliados em mais 47.876.000 de kwanzas.

O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, referiu, apagou, ainda, 24 incêndios de pequenas proporções em toda a província. O município de Menongue, disse, lidera as estatísticas com 16 incêndios, seguido do Cuchi, Calai, Cuito Cuanavale, Mavinga, Cuangar e Nancova.

As causas dos incêndios, salientou, foram curto-circuito, fuga de gás, fogo posto, negligência e descargas atmosféricas. As áreas mais afectadas, acrescentou, foram os sectores residencial, com 13 casos, energia, com três, transporte, com três, Ambiente, com dois, estabelecimentos comerciais privados com dois e instituições públicas, com um registo, sendo que 21 ocorreram em zonas periféricas e três em urbanas.

Albano Cutarica disse que durante o primeiro trimestre deste ano houve uma redução de cinco casos de incêndios, se comparado ao mesmo período do ano passado. A diminuição, assegurou, é fruto das várias acções efectuadas pelos agentes da corporação, em relação à prevenção.

Para o porta-voz dos Bombeiros, é lamentável o facto de ainda se registar muita negligência da parte de alguns cidadãos, que continuam a tomar banho em locais proibidos, colocar pedras ou objectos pesados sobre as botijas de gás e a deixar o fósforo ou isqueiro ao alcance das crianças. "É preciso redobrar as medidas de prevenção contra os incêndios, descargas eléctricas e afogamentos”, disse.

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