A infra-estrutura, projectada no âmbito do PIIM, começou a ser erguida em Maio de 2020, com prazo inicial de duração de oito meses, mas devido à conjuntura de ordem financeira, agravada com a situação das vias de acesso, só vai ser concluída no segundo trimestre deste ano.

De acordo com dados obtidos pelo Jornal de Angola durante a visita de trabalho dos deputados ao município de Bolongongo, constatou-se que a obra está orçada em mais de 100 milhões de kwanzas e uma execução física na ordem dos 98 por cento.

O administrador comunal de Kikiemba, Aníbal Caboco, explicou que o Estado já pagou cerca de 70 por cento do valor global da obra e acredita que o trabalho seja concluído em Junho próximo.

O sector da Educação, disse, funciona actualmente com uma escola de estrutura colonial, enquanto nas aldeias de Kindungue e Kivota as crianças ficam nas cinco salas de adobes, onde estudam 808 alunos, da iniciação à nona classe.

O sector é integrado por 30 professores e quatro auxiliares de limpeza. Com a entrada em funcionamento da nova escola, prevista para o próximo ano lectivo, haverá a necessidade de mais 15 ou 20 docentes.

"Há o registo de 150 menores fora do sistema de ensino, sobretudo na  aldeia de Makakala”, esclareceu Aníbal Caboco.

O administrador disse, ainda, que a população deixou de consumir água potável desde 2021, altura em que o sistema de captação e distribuição do "precioso líquido” registou uma avaria nas quatro motobombas que suportavam o empreendimento.

O responsável explicou, também, que, actualmente,  os habitantes locais consomem água bruta, retirada dos rios Kabemba, Katombe e Kanjulo, que dista cerca de dois quilómetros da sede.

Quebra da ponte  preocupa deputados

A ruptura da ponte metálica com cerca de 25 metros de comprimento e cinco de largura, que liga a comuna de Kikiemba a de Vista Alegre, no município de Kitexe, província do Uíge, preocupa o grupo de deputados do Cuanza-Norte, por comprometer as trocas comerciais entre as duas localidades.