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Cunene: Defendida a humanização da população penal do Peu-peu

Elautério Silipuleni | Ondjiva

Jornalista

O delegado do Ministério do Interior na província do Cunene, Comissário António Leitão Ribeiro, reiterou, quarta-feira, a necessidade da humanização do trabalho prestado à população penal da Penitenciária do Peu-Peu, com vista a sua reintegração social e económica.

21/03/2024  Última atualização 11H57
© Fotografia por: Edições Novembro


Falando por ocasião  do  45.º aniversário da fundação do Serviço Penitenciário, disse que a valorização da dignidade humana  e as  boas práticas nas unidades penitenciárias devem  estar patente no dia-a-dia,  para a  melhor socialização dos reclusos.

 

António Leitão Ribeiro,  exortou  os efectivos  a reforçarem as medidas de segurança ao estabelecimento penitenciário, prestando   maior reeducação ao recluso   com vista a sua reintegração no trabalho socialmente útil.

 

O também comandante da Polícia Nacional no Cunene, disse que para o alcance dos objectivos, maior atenção deve ser dada a  capacitação  contínua  aos efectivos, evidenciar contactos junto das estruturas competentes para a resolução paulatina dos problemas que  o estabelecimento  enfrenta.

António Leitão Ribeiro assegurou também  a contínua  formação técnico-profissional dos reclusos,  à promoção  integral, e as  entrevistas regulares que permitam a inserção destes na sociedade, após  o cumprimento das suas  penas,  de modo a reduzir os níveis de reincidência criminal.

O director do Serviço Penitenciário em exercício, superintendente Francisco de Lemos, afirmou que a missão de execução de penas não é única incumbência,  e exclusiva da instituição, ela carece de esforços de várias instituições como igrejas, família e de associações, que  são convidados a participar na socialização dos reclusos.

 

Francisco de Lemos disse que  aguardar  com  expectativa  a conclusão do estabelecimento penitenciário do Cuanhama, e da  reabilitação do centro de formação profissional de arte e ofício  regional sul,  o bloco feminino,  e do  troço Xangongo/Peu-peu,de difícil acesso,  visando munir  os reclusos de ferramentas técnicas e profissionais para quando  regressarem ao convívio familiar, possam desempenhar  tarefa útil à sociedade.


Referiu que a falta deste   condiciona a inclusão de mais reclusos na formação técnico-profissional.   Sublinhou que  estão neste momento  no  Peu Peu   1.308 reclusos entre detidos e   condenados. Metade destes  carece de formação técnico-profissional para a reinserção social.

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