A directora do Gabinete Provincial da Saúde disse que a mobilidade constante de cidadãos proveniente da Zâmbia, República Democrática do Congo e África do Sul, por meio da fronteira, está a preocupar as autoridades sanitárias do Cunene.

Georgina Nunes adiantou que para dar resposta a tais situações, o Ministério da Saúde elaborou um plano de contingência, com as acções específicas para combater eventuais casos de cólera em Angola.

Actualmente, informou, estão a ser criadas equipas de técnicos de apoio. "A província tem medicamentos suficientes em todos os hospitais municipais para atender eventuais casos da doença”, referiu, acrescentando que o Ministério da Saúde está a trabalhar para o seu reforço com  mais fármacos. "Não há necessidade de alarme. A população deve continuar a lavar as mãos e ferver a água para beber”.

A directora avançou que os profissionais da Saúde, as autoridades tradicionais, eclesiásticas e as associações juvenis estão a levar a mensagem às comunidades, alertando  que devem intensificar a lavagem das mãos e ferver a água para beber. As administrações municipais estão orientadas a criar equipas de sensibilização e mobilização sanitária, com foco nos bairros, para instruir as pessoas sobre as medidas de prevenção da doença. O Cunene não reportou nenhum caso de cólera.